Ladário

Culto ECA+22 destaca mensagens de proteção às crianças

Pastor Lécio Contu destacou que os ladarenses estão sendo chamados para “levantar a bandeira do direito, da família e da dignidade”

 

Pastor Lécio Contu destacou que os ladarenses estão sendo chamados para “levantar a bandeira do direito, da família e da dignidade”

Os 22 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) ganharam mais um celebração especial em Ladário, o ECA+22, Culto de Ação de Graças promovido pela Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania, com apoio do Conselho dos Ministros Evangélicos de Ladário (Comel). O encontro foi realizado no Espaço Sociocultural (Cine Ladário) na noite desta quinta-feira, 26 de julho, com a presença do representante do Comel, pastor Daniel de Souza.

Um dos pastores convidados, Lécio Contu, da Igreja Quadrangular de Londrina, destacou que os ladarenses estão sendo chamados para “levantar a bandeira do direito, da família e da dignidade” e atenderam prontamente à convocação de Deus. Citou o versículo bíblico de Lucas 18,15-17 que retrata o amor e o respeito de Jesus Cristo pelas crianças. “Deixai vir a mim as criancinhas e não as impeçais, porque o Reino de Deus é daqueles que se parecem com elas. Em verdade vos declaro: quem não receber o Reino de Deus como uma criancinha, nele não entrará”.

Professor da Universidade Leonardo Da Vinci, de Indaial, Santa Catarina, Lécio Contu é corumbaense e ex-aluno da Escola Municipal Farol do Norte, de Ladário, cidade onde viveu durante o ano de 1973. “Ladário é um cidade muito politizada e interessada por sua história, e isso é importante para levantar a bandeira da proteção à criança, seguindo o que Jesus Cristo nos ensinou”, ressaltou.

Ladário é um dos 5544 municípios brasileiros que adotaram programas e ações seguindo as diretrizes traçadas pelo ECA, com um Conselho Tutelar eleito pela comunidade e atuação decisiva do Creas (Conselho de Referência Especializado em Assistência Social) e do CMDCA (Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente). No Brasil, apenas 20 municípios não implantaram políticas públicas com base no ECA.

Nesses 22 anos de luta, o ECA sofreu resistência de uma parcela da sociedade ao ser considerado um mecanismo de protecionismo ao adolescente infrator, mas com o passar do tempo se comprovou sua eficácia no processo que coloca a criança e o adolescente como prioridade nas políticas públicas que visam a prevenção, conscientização e na reabilitação.

O projeto Habilitar, criado em Corumbá para a recuperação de adolescentes dependentes químicos, é um reflexo da influência do ECA, assim como o Projovem Adolescente, a Guarda Mirim, Forças no Esporte, Projeto Semear – todas ações voltadas para a educação de base, com princípios éticos e morais, para formação de futuros cidadãos.

 

Por: Da Redação