Ladário

Plano de Reordenamento para Casa de Acolhimento começa a ser elaborado em Ladário

 

A Secretaria Municipal de Assistência Social por meio da Casa de Acolhimento Amparo da Juventude realizou na manhã desta quarta-feira, 25 de junho, uma reunião com os coordenadores e técnicos da proteção especial de média e alta complexidade a fim de formular o plano de reordenamento para o local.

O plano consiste na qualificação e adequação de cada serviço da Casa de Acolhimento às normativas nacionais, por meio da implantação de novos serviços e um processo gradativo que envolve a gestão e as unidades de oferta de serviço garantindo o direito à integridade da proteção aos usuários, bem como novas modalidades de atendimento onde for diagnosticada demanda não atendida.

A reunião foi ministrada pela Coordenadora de Proteção Especial e Técnica de apoio à gestão da Assistência Social Carmen Pedroza, que apresentou aos técnicos e coordenadores presentes por meio de slides, todos os parâmetros de Funcionamento do Acolhimento Institucional a fim de analisar e diagnosticar problemáticas e carências possibilitando outras formas de avanço e implantação de novos serviços, de modo a auxiliá-los na elaboração do plano de reordenamento.

“Nossa meta é estruturar os serviços por meio de estratégias de reordenamento para implantação de novos serviços conforme a necessidade, permitindo melhor atendimento e conforto às crianças e adolescentes, onde pretendemos também estabelecer uma equipe técnica completa de relações de cuidadores por usuários conforme a modalidade de cada serviço, além de elaborar projetos político-pedagógico”, explicou Carmen.

Segundo a Coordenadora de Proteção de Alta Complexidade da Casa de Acolhimento Amparo da Juventude, Juventina Alves de Lima, algumas das metodologias do reordenamento é elaborar um plano individual de atendimento a cada criança e adolescente, acompanhar as famílias dos mesmos no Centro de Referência da Assistência Social (CRAS), por meio do serviço de Proteção e Atendimento Integral a Família (PAIF), e no Centro de Referência Especializado da Assistência Social (CREAS), por meio do serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos (PAEFI) conforme as situações.

“Nosso objetivo nesse reordenamento é também analisar por meio de diagnósticos todas as situações relacionadas à causa do acolhimento de crianças e adolescentes e elaborar táticas para diminuir o índice de acolhidos”, explicou a coordenadora Juventina.

Foram apresentados no encontro, modelos tradicionais de atendimento do Acolhimento Institucional, garantia de convivência familiar e comunitária, serviços de acolhimento por modalidade de oferta e um levantamento nacional de crianças e adolescentes em serviços de acolhimento por meio de gráficos.

Participaram da reunião a Psicóloga do Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) Flávia Sala da Silva, a Coordenadora do Centro de Referência Especializado da Assistência Social (CREAS) Arizone Dy Andrade Salles, e as técnicas de Proteção Especial Maria José e Eiza Bazolli.

 

Por: Da Redação