A primeira-dama de Campinas, Rosely Nassim Santos, não pode mais ser presa. A decisão partiu de um contra-mandado de prisão assinado pelo desembargador do Tribunal de Justiça Fábio Poças Leitão, que já havia concedido um primeiro habeas corpus preventivo em favor da primeira-dama. Na avaliação do desembargador, Rosely tem direito a uma proteção judicial por ser mulher do prefeito Hélio de Oliveira Santos (PDT)
O efeito do habeas corpus preventivo tinha sido revisto pelo desembargador Amado Faria, que considerava que benefício de foro privilegiado só poderia ser reservado ao prefeito.
Baseados nesse parecer, os promotores do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e de Investigações Criminais) pediram a prisão preventiva da primeira-dama, após oferecerem denúncia contra ela na 3ª Vara criminal de Campinas.
Outras 6 pessoas tiveram a prisão decretada porque tinham um envolvimento direto com o prefeito de Campinas e a administração municipal. No total, 22 pessoas, entre eles ex-funcionários da prefeitura, o vice-prefeito e empresários, foram denunciados pelo Ministério Público.
Até essa decisão do desembargador, Rosely era considerada foragida da justiça desde a sexta-feira (10), quando começaram a ser cumpridos pela Corregedoria da Polícia Civil. Os mandados de prisão contra 7 pessoas. Apenas dois foram presas: o ex-secretário de segurança pública de Campinas, Carlos Henrique Pinto e o ex-diretor financeiro, comercial e administrativo da Sanasa, Marcelo de Figueiredo. (Informações do EPTV Campinas)
Por: Da Redação