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Comércio de MS contratou 10 mil temporários para este Natal

 

O comércio de Mato Grosso do Sul, que emprega mais de 90 mil trabalhadores, contratou este ano cerca de 10 mil temporários para trabalhar nesse período de final de ano. Como o setor vem apresentando um bom desempenho durante todo o ano, é muito provável que pelo menos 10% desses profissionais permaneçam no mercado a partir de janeiro de 2014. A estimativa é da Federação dos Trabalhadores no Comércio e Serviços de Mato Grosso do Sul – Fetracom/MS.

Só em Campo Grande, segundo Idelmar, foram cerca de 4 mil trabalhadores temporários contratados. Esse número também é sustentado pelas classes patronais, inclusive da Fecomércio/MS.

Em Dourados, Pedro Lima, presidente do Sindicato dos Empregados no Comércio da cidade, SECOD calcula a contratação de 800 trabalhadores temporários desde outubro. Ele também acredita que muitos permanecerão nas vagas tanto pelo seu desempenho profissional como também devido à carência que as próprias lojas terão devido à economia (nacional) bem aquecida.

“Acreditamos que o comércio está crescendo bastante em Dourados e absorvendo um número cada vez maior de profissionais”, afirmou o sindicalista que está mantendo constante fiscalização para que os trabalhadores não sejam lesados em seus direitos trabalhistas pela classe patronal.

Em Três Lagoas foram contratados em torno de 300 empregados temporários para reforçar as vendas de Natal, informa Eurides Silveira, presidente do Sindicato dos Empregados no Comércio de Três Lagoas – Sec/TL. “Também acreditamos n permanência de boa parte desses profissionais no mercado, uma vez que nossa cidade está crescendo com índices fantásticos”, afirmou.

Os sindicatos dos comerciários de Ponta Porã, Corumbá, Maracaju, Naviraí, Paranaíba e Aquidauana também apontam números consideráveis de trabalhadores temporários contratados desde outubro. “A economia nacional está bem aquecida. Tivemos um enriquecimento da classe média em todo o País e isso reflete positivamente nas vendas de ponta a ponta no Brasil, inclusive aqui, na fronteira com o Paraguai”, afirmou Divino José Martins, do sindicato de Ponta Porã.

 

Por: Da Redação