Ladário

SMAS discute habitações em Ladário com representante da AGEHAB

Reunião aconteceu no início desta semana

 

Reunião aconteceu no início desta semana

A Secretaria Municipal de Assistência Social (SMAS) realizou na tarde desta segunda-feira, 07 de abril, uma reunião a fim de fortalecer a rede de comunicação em relação ao fluxo de atendimento entre a Agência de Habitação Popular de Mato Grosso Sul (AGEHAB) e o município de Ladário.

A reunião aconteceu na sala do Secretário Municipal de Assistência Social Alexandre Ramos de Ohara, e contou com a presença do funcionário da AGEHAB Paulo Roberto Gomes de Freitas. Em pauta, estavam as discussões das estratégias de atendimento aos usuários do município devido à demanda de denúncias e irregularidades das casas, localizadas no bairro Nova Aliança.

“Discutimos a respeito da questão das habitações populares de Ladário com a AGEHAB, tanto na responsabilidade dela como agência de habitação das casas oriundas do estado, quanto à responsabilidade do serviço Social da Assistência nesses pontos”, falou o Secretário da pasta.

Segundo a técnica de apoio a gestão da Assistência Social e responsável pela habitação do município, Carmen Pedroza, que também esteve presente no encontro, para orientação aos moradores, chegou-se ao consenso de que a porta de entrada de denúncias está para o funcionário da AGEHAB, para que o atendimento aos usuários seja mais organizado.

“Nós temos situações de pessoas que estão morando na residência e que não são proprietários. Às vezes acontece de as pessoas venderem o imóvel e temos que estar sempre explicando para eles, que esses imóveis não podem ser vendidos. Uma vez entregue ao munícipe, é ele que deve residir na casa, o imóvel não pode ser cedido, vendido ou alugado. Porém, nós já constatamos famílias que fizeram ao contrario e isso não pode”, explicou Carmen.

Ainda conforme Carmen, as pessoas não têm o conhecimento de que a partir do momento que ela recebe uma casa do governo federal o nome dela, e todas as suas informações como CPF, RG, vão para uma central de cadastro chamado Cadmut, “logo em nenhum lugar do Brasil essa pessoa poderá receber uma casa novamente”, concluiu.

“Em relação às denúncias, primeiramente é feita uma vistoria, e logo após a verificação ela é encaminhada para Campo Grande. Há todo um processo para reintegração de posse dos imóveis no escritório jurídico da AGEHAB, que toma a decisão juntamente da diretoria para permitir ou não essa reintegração. Caso necessitarmos de um laudo ou um parecer social, nós encaminhamos também para a assistência”, informou o funcionário da AGEHAB Paulo Roberto Gomes de Freitas.

 

Por: Da Redação