Após ter confessado ser o autor da morte de Marlino Tavares da Silva, de 62 anos, que foi encontrado carbonizado na madrugada da quarta-feira, 22 de fevereiro, no conjunto habitacional sa Seac, em Ladário, um homem de 30 anos foi encaminhado ao presídio masculino de Corumbá, na tarde desta quinta-feira, 23 de fevereiro.
De acordo com o delegado Enilton Zalla, titular da Delegacia de Polícia Civil de Ladário e responsável pela investigação do caso, Jorcilei Freitas Surubi, 30 anos, conhecido pelo apelido de “Lelei”, colaborou com a investigação e confessou a ação. “Ele disse que ateou fogo no idoso, confessou ser culpado. O autor afirmou ter consumido seis “gorotes” de pinga com a vítima e que em certo momento, amarrou as mãos e os pés de Marlino, em seguida, pegou um pedaço de madeira que queimava no fogão de lenha que havia dentro de casa e ateou fogo no corpo da vítima, fugindo em seguida”, relatou.
Zalla contou que de acordo com o depoimento de “Lelei”, a atitude teria sido movida pelo álcool e pelo consumo de drogas. Da residência, ele confessou ter levado um ventilador. “Ele chegou sair da casa com o ventilador, mas como foi visto por uma pessoa saindo da casa, retornou, deixou o aparelho no lugar e em seguida ateou fogo na vítima. Estamos investigando se ele também subtraiu uma quantia em dinheiro, pois há indícios que isso também teria motivado o crime”, ressaltou o delegado.
A polícia conseguiu chegar ao acusado após testemunhas informarem sobre um suspeito que teria sido a última pessoa vista com a vítima e também teria sido flagrado saindo da casa momentos antes do incêndio. O acusado foi detido por volta das 10 horas de quarta-feira, 22, no mesmo dia do crime e encaminhado para a Polícia Civil, onde confessou toda a ação.
Após ter confessado o crime, o acusado foi indiciado por latrocínio, que é roubo seguido de morte, e foi encaminhado para o presídio. Se condenado, pode pegar pena de 24 a 30 anos de prisão. De acordo com o delegado Zalla, “Lelei” já tinha antecedentes criminais, por uso de entorpecentes e tráfico de drogas. (Diarionline)
Por: Da Redação
