Ladário

Com apoio da Marinha, Prefeitura de Ladário inicia “Guerra” contra o mosquito Aedes Aegpty

 

Teve início na manhã desta terça-feira, 18 de outubro, uma megaoperação de prevenção e conscientização de combate contra o mosquito Aedes Aegpty, responsável por transmitir a dengue, Febre Chikungunya e o ZiKa Vírus, doenças essas que estão assustando a população brasileira. A ação que é desenvolvida pelo município, por meio da Secretaria de Saúde conta com apoio Militares da Marinha, bem como Agentes de Saúde e Endemias.

Percorrendo todos os bairros da cidade, o intuito da ação, que tem como lema: “Guerra contra o Mosquito Aedes Aegpty 2016/2017”, conta com mais de 20 profissionais envolvidos, sendo 15 Agentes de Endemias, 07 Agentes Comunitários de Saúde e 20 Militares da Marinha do Brasil.

De acordo com o secretário de Saúde Cleber Colleone, os trabalhos têm como objetivo levar a conscientização para a população em manter seu quintal limpo, eliminando desta maneira os locais que possam servir como criadouro do mosquito.

“As nossas equipes irão bater de porta em porta para orientar os moradores sobre os riscos que todos nós corremos, por conta do mosquito. Dez minutos do dia, podemos sempre olhar para a residência e os quintais e eliminar os locais que sirvam como criadouro. Já estamos entrando em um período que requer muita atenção, mesmo tendo os números controlados em relação ao Aedes Aegpty”, disse Cleber.

Além das orientações, também será repassada à informação de que os entulhos ou qualquer objeto, que esteja acumulando água e que sirva como criadouro, deverá ser colocado nas calçadas, “a nossa equipe passará recolhendo os materiais, porém, cada morador é responsável por manter limpa sua casa e quintal. A prevenção ainda é o melhor remédio”, falou o secretário.

Só nas últimas semanas dez semanas, que correspondem da semana 29 a 39, Ladário registrou apenas seis notificações de dengue, sendo que, durante o ano de 2016, foram ao todo, até a semana 39, 160 casos, conforme a registra a Secretaria Estadual de Saúde.

“Os números demonstram que os trabalhos refletem positivamente. Por isso é importante manter os esforços e a população tem que ter essa conscientização que é a nossa aliada para continuarmos com esses resultados”, acrescentou Cleber Colleone.

Primeiros Bairros

A ação teve início nos bairros da parte alta da cidade. Os primeiros a receberem a visita das equipes são Alta Floresta I e II, Nova Aliança, Potiguar e Almirante Tamandaré onde persistentemente encontramos os maiores índices de infestação pela larva do Aedes.

Atenção redobrada

Durante o verão de 2016, milhares de crianças e famílias inocentes sofreram com as consequências advindas da infecção pelo Zika vírus, e neste verão de 2017 além deste flagelo outra doença ameaça as famílias brasileiras. A Febre do Chickungunya.

A infecção pelo Chikungunya segue os mesmos padrões sazonais da dengue e do Zika vírus. Em média, os sintomas duram entre 10 e 15 dias, desaparecendo em seguida. Em alguns casos, porém, as dores articulares podem permanecer por meses e até anos.

Não há um tratamento capaz de curar a infecção, nem vacinas voltadas para preveni-la. O tratamento é paliativo, com uso de antipiréticos e analgésicos para aliviar os sintomas. Se as dores articulares permanecerem por muito tempo e forem dolorosas demais, uma opção terapêutica é o uso de corticoides.

“Mesmo sendo ainda desconhecida pela população, é necessário atenção redobrada, até o momento não tivemos nenhum caso suspeito da febre chikungunya, por isso é de extrema importância que a população se atente nas orientações e que também participem junto nessa Guerra pela prevenção”, finalizou Colleone. (Assessoria de Imprensa)

 

Por: Da Redação