O senador Waldemir Moka (PMDB) cobrou mais investimentos dos governos federal, estaduais e municipais no setor de saneamento básico. Em pronunciamento nesta quarta-feira (31) na tribuna do Senado, Moka disse que os serviços essenciais para atender a população “não têm sido tratado com a devida atenção e prioridade que merece”.
O senador citou levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) segundo o qual o avanço no serviço de saneamento do País entre 2000 e 2008 foi tímido. “Em 2008, perto de 35 milhões de pessoas viviam em cidades onde não há nenhum tipo de rede coletora de esgoto”, mencionou.
Moka explicou que quase 40% dos municípios têm área de risco no perímetro urbano e necessitam de drenagem e que 12 milhões de domicílios no País não têm acesso à rede geral de abastecimento de água.
Argumentou que a falta de saneamento é a causa da maioria das doenças que afetam as crianças, devido às más condições em que vivem. “É preciso entender que, a cada real investido, o país deixa de gastar outros quatro em assistência hospitalar”, disse.
O senador afirmou que, diferentemente da realidade nacional, Campo Grande tem buscado eliminar os problemas no setor de saneamento. “A Capital tem hoje mais de 70% da sua população plenamente atendida com água tratada, esgoto e tratamento do lixo. A média nacional, reitero, é de 44% das moradias atendidas nessa área”, declarou.
Afirmou que os investimentos feitos pelo prefeito Nelsinho Trad (PMDB) deram sequência às administrações de André Puccinelli (PMDB), cuja marca, segundo o senador, foi a de promover o desenvolvimento da cidade, focando no bem-estar do cidadão que ali vive.
Moka disse que, embora o Brasil faça parte das maiores economias do mundo, ainda presta serviço de péssima qualidade, em especial na área de saneamento básico. “Temos hoje uma das maiores economias do mundo, mas com serviços essenciais, muitas vezes, de terceiro mundo”, declarou.
Por: Da Redação