A Prefeitura está desenvolvendo um trabalho nos assentamentos existentes na região de Corumbá para impulsionar a cadeia produtiva do leite. Uma das primeiras ações é um levantamento que vai permitir identificar todos os produtores que desenvolvem atividades na área. O trabalho está envolvendo os mais diferentes parceiros, como o Banco do Brasil, Sebrae, Embrapa Pantanal, Agraer, Incra, Prefeitura de Ladário, além do próprio produtor rural.
O levantamento está sendo realizado por equipes Secretaria Municipal de Desenvolvimento Sustentável, por meio da Superintendência de Produção Agopecuária da Fundação de Meio Ambiente e Desenvolvimento Agrário (Funterra). Segundo o superintendente Marcelo Roberto Wanderley Filho, o trabalho vai permitir, além de identificar quem desenvolve atividades na bacia leiteira, ampliar a oferta de serviço de assistência técnica, viabilizar o abastecimento de água para rebanho leiteiro, aumento da produtividade, adequar a produção às exigências sanitárias, ampliar a disponibilização do crédito, entre outras benfeitorias.
O Banco do Brasil, por exemplo, está oferecendo o programa de Desenvolvimento Regional Sustentável (DRS), uma estratégia que busca impulsionar o desenvolvimento sustentável das regiões onde a instituição está presente, por meio da mobilização de agentes econômicos, sociais e políticos, para apoio a atividades produtivas economicamente viáveis, socialmente justas e ambientalmente corretas, sempre observada e respeitada a diversidade cultural, como é o caso da bacia leiteira.
O programa busca promover a inclusão social, por meio da geração de trabalho e renda; democratizar o acesso ao crédito; impulsionar o associativismo e o cooperativismo; contribuir para a melhora dos indicadores de qualidade de vida, e solidificar os negócios com micro e pequenos empreendedores rurais e urbanos, formais ou informais.
“O Banco do Brasil é um dos nossos parceiros, assim como o Sebrae que está disponibilizando o ‘Vaca Móvel’, um projeto que permite visitar as propriedades para monitorar a cadeia produtiva do leite, com análise da qualidade do leite e as condições de higiene durante a ordenha, além de disponibilizar a assistência técnica”, disse o superintendente.
A proposta é cada grupo de produtores contar com um técnico efetivo, além de resfriador, um trabalho envolvendo a Funterra, Agraer e Incra. Além disso, há uma proposta para disponibilizar dois agrônomos, um veterinário e um biólogo, por meio da Funterra, para atender os produtores.
Ao mesmo tempo, a Prefeitura busca ampliar a adesão ao programa Vaca Móvel. O último levantamento dá conta de que 17 produtores já aderiram. Dessa forma, será feito um cadastro dos grupos que trabalham com produção de leite dos assentamentos Taquaral (Agrovila II Sul), Auxiliadora, Tamarineiro Norte, Tamarineiro Sul, São Gabriel, Setenta e Dois (Ladário) e Paiolzinho.
Por: Da Redação
