Corumbá

Império faz aroma de café invadir a avenida para manter o título neste carnaval

Carro alegórico com integrantes coreografados foi um diferencial da escola em sua apresentação (Foto: Kléverton Velasques)

 

Carro alegórico com integrantes coreografados foi um diferencial da escola em sua apresentação (Foto: Kléverton Velasques)

“Café: em verde e rosa, o mais quente sabor”. Com 900 componentes divididos em 12 alas, a agremiação apresentou uma comissão de frente que remeteu às origens do café que, talvez muitos não se atenham, mas aconteceu no continente africano.

Numa características que já se tornou marca registrada da Império, a ala das baianas veio logo no início do desfile, antes mesmo do carro abre-las que representou a Arábia, país responsável por popularizar a bebida quente para o mundo.

O primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, Juruna e Mary Bruno, evoluíram de forma encantadora aos jurados. O traje que utilizaram teve forte destaque para a cor dourada numa alusão à expressão ‘’ouro negro’’, que é empregada para o café devido a importância econômica que teve em várias civilizações mundo afora.

Entre as antigas, estiveram a egípcia, a fenícia e persa, até mais recentes como a inglesa, a francesa e, sobretudo, a brasileira, onde marcou participação até na política com o regime “Café com Leite”. Todos esses episódios históricos foram retratados em alas ou carros alegóricos.

O aroma singular do grão torrado foi lançado na avenida enquanto a escola se apresentava em mais um efeito com o qual a agremiação pretendeu surpreender o público.

E a bateria, comandada pelo mestre Ninho, representou o exército persa com 100 ritmistas que abusaram da coreografia e efeitos de fumaças coloridas no recuo.

O carro alegórico “Império do Café e a Política que reinou no Brasil” foi o mais cênico do desfile, pois além das alegorias, seus integrantes desenvolveram coreografia durante toda a passagem da escola.

 

Por: Da Redação