Corumbá e o Pantanal sul-mato-grossense estão entre os principais roteiros rodoviários e destinos turísticos do Brasil, destacados na edição 2013 do Guia Quatro Rodas. A equipe da revista da Editora Abril visitou o Mato Grosso do Sul e, na reportagem, destacou também as cidades de outras cidades pantaneiras como Aquidauana, Miranda e Porto Murtinho, além de Campo Grande, ponto de partida para os destinos pantaneiros, e Bonito, pelas suas belezas naturais.
Nesta edição, o Guia Quatro Rodas revela que Corumbá é a cidade mais estruturada da região pantaneira. Cita a agitação da área urbana, banhada pelo Rio Paraguai; museus e casario bem preservados, mas que o turismo histórico não é o único atrativo. Os barcos-hoteis são diferenciados (alguns têm até hidromassagem) e a Estrada Parque, cheia de hotéis para ecoturismo, fica pertinho. A Bolívia está a apenas sete quilômetros e que os rádios sintonizam estações do país vizinho.
Dá dicas ao turista sobre o que fazer na cidade. Em caso de compras de produtos artesanais, tem a Casa de Massabarro com suas peças em argila reproduzindo animais da região, imagens de São Francisco e de Nossa Senhora do Pantanal; a Casa do Artesão, na antiga cadeia pública, que abriga oficinas e estandes que vendem trabalhos de 50 artesãos. As prateleiras com cestas e objetos de cerâmica, madeira e couro de peixe;
Destaca pontos de visitação como o Casario do Porto e suas construções históricas, a maioria às margens do Rio Paraguai e tombada pelo Patrimônio Histórico Nacional. Comenta também o bom estado de conversação desses prédios que abrigam lojas de artigos de pesca e outros produtos, bem como o Museu de História do Pantanal; a Cooperativa Vila Moinho que reúne obras de 42 artesãos da região, além da Estação Natureza Pantanal da Fundação O Boticário; a Estrada Parque, e também as suas principais festas. Dá dicas também de onde comer bem, onde se hospedar (hotéis, pousadas, resorts, campings, albergues, hotéis-fazenda).
A reportagem
A viagem da equipe do Guia Quatro Rodas começa por Campo Grande, passa por Bonito e suas águas cristalinas, pela Serra da Bodoquena, Aquidauana, Miranda, até chegar a Corumbá, na divisa com a Bolívia, e que abriga a maior parte do Pantanal, a maior planície alagável do mundo, que permite escolher entre cavalgar, andar de jipe e pescar, instalando-se em hotéis nas próprias cidades, em remotas fazendas de ecoturismo ou em barcos-hotéis.
Diz que “o importante é saber que, qualquer que seja o caminho escolhido para conhecer esse cenário exuberante, os astros do espetáculo são bandos de tuiuiús (pássaro símbolo da região) jacarés, capivaras, cobras, e, com sorte, até a arisca onça-pintada”.
Dá dicas e pede para que o turista “seja gentil, dispare apenas suas fotos, saboreie o pintado ao urucum, receita típica do lugar, agradeça e despeça-se deixando tudo como encontrou. Se for pescar, saiba que há regras e fiscalização. De novembro a fevereiro, época das chuvas e da piracema, essa atividade é proibida – tudo para garantir que a vida nos rios do Pantanal seja preservada”.
Por: Da Redação