Várias câmaras municipais em Mato Grosso do Sul já estão se articulando para alterar o número de vereadores. A medida só será possível se houver mudanças na lei orgânica de cada município. A previsão da União das Câmaras de Vereadores de Mato Grosso do Sul (UCV/MS) é de aumento de 117 cadeiras em câmaras de todo o estado.
A Constituição Federal estabelece mínimo de nove e máximo de 55 vereadores, mas o número varia de acordo com o tamanho da população de cada município. “Ao todo 37 câmaras municipais estarão aptas para fazer esta mudança na lei orgânica. Não há necessidade para respeitar o princípio da anualidade”, afirma o presidente da UCV/MS, Edmilson Seikó.
Campo Grande poderá ter mais oito vereadores. A discussão já está adiantada, e a capital passaria de 21 para 29 representantes.
Ponta Porã, no sudoeste do estado, tem dez representantes do legislativo. O assunto só será discutido depois do recesso de julho. Pelo projeto, o município teria 15 representantes na casa de leis. Já em Três Lagoas, no leste, pode ter mais sete novos vereadores, sendo que atualmente conta com dez.
Dourados, o segundo maior município do estado, ainda se recupera de uma crise política marcada por uma série de escândalos. A expectativa é que o número de vereadores suba de 12 para 17. Para abrigar as novas cadeiras, o prédio da Câmara passa por reforma desde 2009.
Em Corumbá, na fronteira com a Bolívia, o presidente da Câmara tenta convencer os colegas a votar pela diminuição do número de cadeiras. A cidade tem 15 vereadores e passaria para 11. “A constituição diz que o número máximo é de 17 vereadores em cidades de 100 a 120 mil habitantes, que é o caso de Corumbá. Nada impede que possa ser 15, 13 ou nove”, afirma Evander Vendramini Duran, presidente da câmara de Corumbá. (TV Morena)
Por: Da Redação