Corumbá

Catedral é reconhecida como Bem do Patrimônio Histórico Material do MS

Em fevereiro, o prefeito Ruiter já havia tombado a Catedral como Patrimônio Histórico e Cultural de Corumbá (Foto: Renê Marcio Carneiro)

 

Em fevereiro, o prefeito Ruiter já havia tombado a Catedral como Patrimônio Histórico e Cultural de Corumbá (Foto: Renê Marcio Carneiro)

A Catedral de Nossa Senhora da Candelária foi reconhecida como Bem do Patrimônio Histórico Material de Mato Grosso do Sul. A decisão pelo tombamento foi publicada na edição desta segunda-feira, 7 de agosto, do Diário Oficial do Estado. O documento é assinado pelo secretário estadual de Cultura e Cidadania, Athayde Nery.

Conforme a publicação, o Conselho Estadual de Cultura concluiu que a Igreja “está entre as edificações de maior expressão quanto à riqueza histórica e arquitetônica de Mato Grosso do Sul”. O prédio, com elementos da arquitetura eclética, cuja pedra fundamental foi lançada em 1872 pelo pregador imperial e Vigário da Vara, Frei Mariano de Bagnaia, foi inaugurado em 1877.

Na igreja está alojada a padroeira de Corumbá, Nossa Senhora da Candelária, e em sua construção foi encontrado um brasão da Coroa Portuguesa. Cercada de história que, reais ou não, alimentam o imaginário da população, criando vínculos memorialísticos e culturais, a Catedral está inserida numa região próxima de outros prédios e monumentos que já tiveram seu valor histórico reconhecido.

Patrimônio Histórico e Cultural de Corumbá

No dia 2 de fevereiro deste ano, Dia da Padroeira de Corumbá, o prefeito Ruiter Cunha de Oliveira protagonizou um momento histórico para a comunidade católica, bem como para a população local, ao assinar o decreto nº 1.748, reconhecendo a Catedral de Nossa Senhora da Candelária como Patrimônio Histórico e Cultural do município.

A declaração levou em consideração a proteção do patrimônio histórico e cultural que zela pela preservação das características arquitetônicas; a importância da proteção dos valores históricos e culturais para afirmação da identidade de um povo; o valor histórico da catedral no contexto da cidade; por ser o templo mais antigo do Estado de Mato Grosso do Sul; por ser padroeira da Diocese de Santa Cruz de Corumbá; e titular da Igreja Catedral.

“Muito mais do que reconhecer o conjunto arquitetônico que é belo e precisa ser preservado, reconhecemos um patrimônio que faz parte da nossa tradição, história e cultura e que significa muito para o povo de Corumbá. Nossos profundos agradecimentos a Nossa Senhora pelas bênçãos, proteções e luz”, enfatizou Ruiter na época.

“É esse simbolismo que a gente quer expressar neste ato. Esse decreto, a partir de agora, fortalece ainda mais a preservação, reforma e manutenção do nosso templo. A população de Corumbá abraçou esta causa”, acrescentou o prefeito. (Assessoria de Comunicação da PMC)