Autoridades do setor de saúde pública de Corumbá e Puerto Quijarro, da Bolívia, participam de uma reunião técnica nos dias 31 de outubro e 1º de novembro, para discutir temas importantes sobre saúde pública, visando o estabelecimento de estratégias em municípios de fronteira, conforme o Regulamento Sanitário Internacional (RIS), um acordo internacional que tem como objetivo a prevenção e o combate às ameaças de saúde pública mundial.
A reunião está marcada para o auditório da Prefeitura de Corumbá e busca o estabelecimento de ações conjuntas para evitar epidemias na região de fronteira. A abertura está marcada para as 08h30. Antes, às 08 horas, registro das autoridades participantes.
Durante todo o período da manhã, os participantes abordarão diversos assuntos ligados ao setor, inclusive sobre o plano estratégico nacional para o controle e prevenção de doenças de impacto na saúde pública, e a situação epidemiológica e estratégias de prevenção e controle de zoonoses e transmissíveis na fronteira entre Corumbá e Quijarro.
No dia 1º de novembro, a reunião será retomada às 08 horas. Na oportunidade, as autoridades vão discutir o desenvolvimento da estratégia a ser adotada na região de fronteira com base em acordos estabelecidos no âmbito dos regulamentos internacionais de saúde.O encerramento será às 12 horas.
O encontro vai permitir um maior conhecimento dos perfis epidemiológicos dos dois países (as doenças mais comuns na região); gerenciamento e implementação de todos os compromissos assumidos pelos dois países para evitar a propagação de eventos incomuns e imprevisíveis que afetam a saúde pública de qualquer município fronteiriço; formalização de estratégias de controle e prevenção de zoonoses transmissíveis.
RIS
O Regulamento está em vigor desde junho de 2007 nos 193 países membros da Organização Mundial da Saúde (OMS). Entre outras estratégias, ele obriga os países a comunicar ou mesmo notificar a OMS, num prazo máximo de 24 horas, sobre qualquer surto de doença susceptível de contágio e que se possa propagar além das suas fronteiras.
Na versão anterior, de 1969, o RSI se referia apenas à cólera, peste e febre amarela. A versão atual tem um alcance mais abrangente e global, aplicando-se a qualquer doença, independentemente da origem ou fonte, que se apresente com risco significativo para os seres humanos, bem como a emergências de saúde pública causadas por agentes químicos, materiais radioativos ou alimentos contaminados.
Por: Da Redação