Uma importante aquisição feita pela Marinha do Brasil através do comando do 6º Distrito Naval foi concretizada na manhã desta sexta-feira (1), na base de Ladário. Trata-se de uma embarcação que por tempos foi utilizada no turismo da região pantaneira e agora fará parte da frota de navios de guerra do 6º Distrito Naval.
De acordo com o contra-almirante Edervaldo Teixeira, comandante do 6º Distrito, trata-se de uma aquisição de oportunidade que trouxe a marinha do Brasil além de uma grande economia, um poder de emprego rápido de tropa em qualquer região por terra. “Esta foi uma oportunidade em que avaliamos a viabilidade e concluímos que será muito importante para auxiliar no cumprimento das tarefas dispostas pela Marinha aqui na região”, disse o comandante.
Segundo informações, a embarcação será destinada para o transporte de tropa com capacidade de abrigar até 130 militares. Com isso, o poder de deslocamento realizado pelo 6º Distrito Naval passa a ter uma autonomia de transporte de mais de 300 homens de maneira rápida e segura pelos rios da região.
Embora toda estrutura física esteja em plenas condições de navegabilidade, algumas adaptações serão necessárias para a adequação do barco ao emprego do serviço militar, principalmente nas cabines e alojamentos que abrigarão as tropas. Este é o 10º Navio que se encontra a disposição do 6º Distrito Naval, sendo a terceira embarcação para transporte de tropas.
O contra-almirante acredita que as adaptações deverão estar prontas até fevereiro de 2014, no entanto, por ter as condições de navegabilidade preservadas nada impede de que o seu uso seja imediato e as alterações sejam realizadas durante este período.
Antigos donos
Os ex-proprietários da embarcação que estiveram presentes na assinatura do termo de compra, se disseram felizes em poder cooperar com a Marinha do Brasil e ao mesmo tempo realizar um sonho de ver incorporado na instituição a embarcação que durante anos serviu a sua família. “Esperamos que Deus possa abençoar muito a todos que a partir deste momento, estarão no comando do Albatroz, é um sonho realizado saber que a partir de agora um barco que foi da família estará ajudando na segurança dos nossos rios, e desejamos profundamente que todos possam sempre navegar em águas tranquilas”, concluiu um dos ex-proprietários.
O nome do Navio não será preservado e algumas sugestões já estão sendo pleiteadas. “Quanto ao nome das embarcações esta é uma decisão tomada pelo comando da Marinha, já temos algumas ideias, mas nada definido, o que posso dizer é que certamente será batizado com algo relacionado a região”, afirmou Edervaldo. (Reportagem Capital do Pantanal)
Por: Da Redação
