Corumbá

Viagem Encantada da A Pesada contagia avenida General Rondon

As alegorias mostraram um show de luxo e originalidade (Foto: Marcos Boaventura)

 

As alegorias mostraram um show de luxo e originalidade (Foto: Marcos Boaventura)
Rainha da bateria da escola A Pesada, Sâmya Cristine (Foto: Marcos Boaventura)

Cantando o refrão “olha eu aqui de novo” a escola de samba A Pesada, segunda a passar pela Passarela Pantaneira do Samba, apresentou um lindo espetáculo nesta noite de segunda-feira do Carnaval Cultural-Patrimônio da Alegria. Com um show de cores, alegorias e empolgação, a agremiação se credenciou para a disputa do título do primeiro grupo da Liesco (Liga Independente das Escola de Samba de Corumbá).

O enredo “A viagem encantada ao mundo das maravilhas” trouxe para a General Rondon um lindo espetáculo de empolgação e amor pela escola, fundada em 1070 e que ainda briga pelo seu primeiro titulo do Grupo Especial. Com todos os integrantes cantando o samba enredo elaborado Evelyn Ibrahim, A Pesada contagiou o público, presente em grande numero na avenida do samba de Corumbá.

Desde a comissão de frente, lembrando através dos coalas – animais ameaçados de extinção, a importância da leitura na formação do cidadão – a agremiação empolgou. Os livros, instrumentos fundamentais na formação social do cidadão, foram representados no primeiro destaque de chão. A deusa Nix, oriunda da mitologia grega, e os coelhos apressados, da história Alice no Pais das Maravilhas, passaram na sequencia.

As alegorias mostraram um show de luxo e originalidade. As baianas representaram as rainhas azuis e vermelhas da história de Charles Dodgson, publicada originalmente em 1865. O primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, formado por Helinho e Jocimar, contagiou os camarotes e arquibancadas disponibilizadas pela Prefeitura de Corumbá. Outro destaque foi a bateria do mestre Chinho.

Comandados por Sâmya Cristine, filha do presidente Ney Colombo, os instrumentistas representaram os homens de lata do Mundo de Oz. Com coreografias muito bem ensaiadas e paradinhas ousadas, a percussão levantou o público. O mundo de Oz ainda veio representado até a nona ala, todas muito bem preparadas pelos carnavalescos Betinho e Marcos. O casal mirim de mestre-sala e porta-bandeira, formado por Kelvin e Patrícia, iniciaram a história de Chapeuzinho Vermelho.

A tranquilidade e alegria do casal como estandarte da Pesada também arrancaram muitos aplausos da General Rondon. As lendas do Pinóquio e da Chapeuzinho Vermelho foram outras fábulas lembradas pela agremiação, assim como as fadas e os duendes que permeiam a literatura mundial há milênios. A Pesada fez da Passarela do Samba um verdadeiro mundo de faz de conta.

 

Por: Da Redação