A exoneração dos cargos comissionados na Secretaria de Governo, anunciada ontem pelo governador André Puccinelli (PMDB), teve início nesta quinta-feira. De acordo com o governador, dos 300 servidores comissionados na secretaria de Governo, 200 serão demitidos para readequação e não devem trabalhar a partir de amanhã (4). As demissões também serão feitas em outras secretarias.
A justificativa para as demissões, segundo o governador, é a baixa produtividade de alguns comissionados. “Precisamos estimular o trabalho e eficiência dos serviços para melhorar a operacionalização e atender as necessidades”, comentou Puccinelli nesta manhã, durante visita à obra de construção do Aquário do Pantanal, em Campo Grande.
Mesmo com a demissão dos servidores comissionados, o governador do Estado garantiu que os serviços não serão afetados. “Os chefes dos núcleos essenciais não serão demitidos”, afirmou. Puccinelli explicou que alguns funcionários serão mantidos e citou como exemplo o médico Celso Ianaze, que segundo ele, é de extrema importância por ser um excelente perito, que já trabalhou no INSS. Ianaze é amigo pessoal e companheiro de viagem de Puccinelli.
O governador negou a demissão de todos os comissionados, que atualmente somam 1.900 servidores em todo o Estado, mas informou que parte será exonerada. “Não tenho noção de quantos serão exonerados, mas começou pela Segov e precisamos estimular todo mundo a ficar em alerta”, argumentou.
Puccinelli também explicou ainda que as demissões não têm caráter político.”Os servidores do PMDB são os que mais vão deixar o cargo. Pouco ou quase nenhum são de outros partidos”, disse.
Os comissionados mais antigos, da época em que Puccinelli ainda era prefeito de Campo Grande, podem ficar mais aliviados. O governador garantiu que estes servidores não serão exonerados. As novas contratações devem ser finalizadas até junho deste ano e o governador afirmou que as recontratações vão depender da eficiência e “ficha limpa” dos servidores. (Midiamax)
Por: Da Redação