A questão do corte dos recursos na segurança pública realizado pelo governo federal é um problema que de acordo com alguns agentes do DPF de Corumbá traz diversos impasses para o trabalho do órgão de segurança. Nessa sexta-feira (29), faixas foram colocadas pelo Sindicado dos Policiais Federais em frente ao Aeroporto Internacional de Corumbá assim como em frente ao Sindicato Rural, onde ocorreu a solenidade com a presença do Ministro de Justiça, Jose Eduardo Cardozo.
“As diárias foram cortadas, e a falta de verba impede a manutenção das viaturas, temos alguns carros parados esperando para serem arrumados, não existe a possibilidade de trabalhar de maneira eficaz, em condições tão precárias, do jeito como está vai chegar um dia em que não teremos meios para trabalhar, esse redução nas despesas é totalmente inviável”, disse um agente federal.
Em Brasília informaram que o orçamento de R$ 4,5 bilhões de 2011 para a Polícia Federal e para o Ministério da Justiça foi reduzido em R$ 1,5 bi. “E esta é uma situação que preocupa o DPF, se este corte for linear e chegar a polícia de fronteira, sem dúvida dificultará o trabalho dos agentes”.
O ministro da Justiça José Eduardo Cardozo, informou que a redução do orçamento do ministério não irá promover nenhuma redução de atividade da Polícia Federal. “Posso assegurar absolutamente que em nada as atividades da PF serão atingidas. O que nós fizemos foi buscar racionalização dos recursos. Neste momento, não temos condições de quantificar valores. Mas posso dizer que da parte do governo federal e do estado nós colocaremos tudo que pudermos de alocação de recursos nesta situação”, frisou.
Ele disse que “uma das iniciativas mais importantes do governo federal é o controle e da fiscalização das nossas fronteiras. A política central de fronteira é a integração efetiva entre a Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Forças Armadas e os governos estaduais. Bem como ainda as forças policiais dos países que fazem fronteira”.
“É nesta perspectiva que temos procurado parcerias com os governos de estado e governos dos países que fazem fronteira conosco. Só uma atuação integrada e eficiente pode evitar a vulnerabilidade das nossas fronteiras”, declarou o ministro. (Informações do capital do Pantanal)
Por: Da Redação