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Matheus Dias (Artigo): Minha Guerra

 

Acredito fielmente na existência de dois agentes internos, que atuam de forma independente, e que constantemente entram em conflito, reforçando o conceito mais objetivo de “guerra”, onde a mente humana se torna um verdadeiro campo de batalha. As armas neste caso são os estímulos ou a falta deles, que haverão de decidir os rumos a seguir. Duas opções, dois caminhos que nos acompanham desde o momento em que viemos ao mundo, e que farão de nós pessoas de muito sucesso, ou não. O sucesso a que me refiro, nunca esteve ligado diretamente á condição financeira, e sim á realização de sonhos, metas, ou objetivos, tais como comprar um carro, uma casa, constituir uma família, conseguir um emprego estável ou ter aquele emprego dos sonhos,  e com isso ter a tão cobiçada felicidade. O fracasso ao contrário do que muitos imaginam, não está relacionado à miséria, ou a condição de extrema pobreza, e sim ao pessimismo, a falta de estímulos que torna o Homem  (gênero) incapaz de imaginar outra realidade que não seja a sua. O fracasso anda de mãos dadas com o medo, que por sua vez impede o ser humano de enxergar o “novo”. Ser ou não ser, ir ou não ir, livre arbítrio, autonomia para escolher o que lhe agradar, mesmo que seja espinhoso o caminho, certamente para chegar ao “pote de ouro” será preciso subir montes, e para chegar ao outro lado da margem, será preciso nadar. O comodismo é a forma mais simples de evitar conflitos, porém nunca o levará ao sucesso, a atitude sim, é capaz de elevar sua condição à níveis inimagináveis aos olhos do fracasso, contudo, cada um é responsável pela sua guerra, faça sua escolha.

 

Por: Matheus Dias