O Jardim do Artesanato montado pela Prefeitura de Corumbá nesta sexta e sábado, dias 06 e 07 de agosto, se mostra uma ótima oportunidade para ampliar a visibilidade da produção artesanal corumbaense e, consequentemente, para a venda das peças confeccionadas manualmente pelos 44 artesãos que participam dessa primeira edição do evento que exalta a economia criativa.
Para Gisele Souza de Jesus Monteiro, professora e artesã registrada como microempreendedora individual desde 2016, o espaço é uma grande oportunidade para os profissionais num momento de incertezas provocadas pela pandemia. “É um evento muito importante para nós, estamos passando por um momento bem difícil por causa da pandemia. É uma oportunidade que a Prefeitura está nos dando. Vai ajudar bastante no orçamento. É uma oportunidade tanto para divulgar o trabalho quanto para a gente conseguir uma renda para sustentar nossos filhos, nossa família”, disse a artesã que tem nas bonecas de pano o carro-chefe de seu trabalho.
O artesanato produzido por Gisele também pode ser conferido na internet. “Tenho um canal no YouTube, que se chama ‘Fazendo arte com Gisele Monteiro’ e uma página, um grupo no Facebook, com o mesmo nome, onde dou cursos gratuitos, mas também dou cursos presenciais. Contudo, nessa época de pandemia, mesmo com a internet, o cliente quer ter a oportunidade de ver e pegar o trabalho, escutar a explicação da artesã e conhecer o processo da criação”, disse.
A artesã Edileuza Medeiros de Jesus também levou seu trabalho para o Jardim do Artesanato. Ela viu a chance perfeita para aumentar a comercialização de sua variada produção de peças de biscuits. “Eu trabalho só com encomendas, as pessoas encomendam e eu faço as peças. Não tenho como fazer e expor em casa. Tendo esse espaço, uma vez no mês, por exemplo, é como se a gente recebesse um salário. Porque a gente faz em casa, vem aqui e expõe. O que a gente conseguir aqui já é uma ajuda”, afirmou.
O Jardim do Artesanato é uma realização da Prefeitura de Corumbá, por meio da Fundação da Cultura e do Patrimônio Histórico de Corumbá. As barracas para venda das peças – confeccionadas manualmente em crochê, salsaparrilha, couro de peixe, vidros, madeira, aguapé, biscuit e vários outros materiais – ficam abertas das 15h às 20 horas, seguindo todos os protocolos de segurança.
*Comunicação PMC / Fotos: Clóvis Neto-PMC