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FAS: Companhia de dança mineira encerra programação cultural

 

O Palco Pantanal recebeu na última noite do Festival América do Sul, 30 de abril, duas apresentações de dança, a primeira com apresentação solo do bailarino Joel de Oliveira, que em cinco minutos apresentou uma performance que explorou todo o palco, com movimentos suaves e ao mesmo tempo intensos.

Na sequência, a companhia mineira de Belo Horizonte Será Q Cia de Dança, com vinte anos de existência, trouxe Q’ Eu Isse, um espetáculo de dança que ousou pela ideia de transformar o palco num mosaico de retângulos, lembrando um grande lego que os bailarinos manipularam ao coreografarem.

Com movimentos repetitivos numa cadência de passos ritmados, explorando a elasticidade corporal, bem como expressões e gritos, lembrou uma certa primitividade. Na trilha sonora, além de sons que referenciavam a natureza num estilo new age, foram utilizados trechos de músicas do cantor Milton Nascimento. O figurino de um dos bailarinos utilizou uma saia de bananeira durante a apresentação que chamou a atenção. “Na verdade é que o novo pode estar presente nos detalhes, mesmo na repetição e como pode se mostrar através da fé, por meio de festejos religiosos populares, onde o processo da fé está presente e renova o espaço de um para o outro” disse Rui Moreira, diretor, coreógrafo e bailarino comentando sobre o processo de criação. “Fiquei vislumbrado com a receptividade do público e com a organização do evento”, falou Dewson Santos, bailarino que atua na companhia há dez anos.

TEATRO DE RUA

Pessoas das mais variadas idades compareceram na Praça da Independência na tarde desta segunda-feira, para assistirem ao espetáculo A Princesa Engasgada, da Cia Teatral Grupo de Risco, uma comédia que se ambienta no século XVI e aborda a violência doméstica de uma forma cômica, mas que faz refletir. Interagindo com a plateia, os personagens trocavam de figurino durante o espetáculo. Pelas gargalhadas do público, a reação foi positiva. Comentando sobre o Festival, Hiago Garcia, um dos atores do Grupo de Risco disse que o evento sensibiliza e humaniza a comunidade.

 

Por: Da Redação