Em defesa da democracia e do estado de direito, militantes e lideranças petistas protestaram na manhã deste sábado (5), entre às 9 e 11 horas, na Avenida Afonso Penna, em Campo Grande. Cerca de 100 a 150 pessoas ficaram entre o cruzamento da Rua 14 de Julho e da Avenida Afonso Pena, com cartazes de “Fora Cunha”, “Lula, eu confio” e “Mato Grosso do Sul na Luta”, além de bandeiras do PT e da CUT (Central Única dos Trabalhadores).
O movimento, conforme o deputado federal Zeca do PT, é uma reação da militância contra as decisões do juiz Sérgio Moro, as publicações que saem na mídia, que eles consideram como golpista, e à elite brasileira. “Estamos aqui para defender a democracia e o Estado de Direito. Repudiamos a decisão do Juiz Moro, que pediu a condução coercitiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para depor. A mídia golpista, que só fala do PT e esquece dos escândalos que envolvem o PMDB, como a Lama Asfáltica, essa bandalheira que teve aqui em Mato Grosso do Sul. Esquece do PSDB, com os casos de corrupção do metrô, em São Paulo, e da Furnas, que pega o Aécio (Neves, senador do PSDB, de Minas Gerais) ”, criticou.
A crítica ao magistrado se deve, segundo ele, porque não haveria o porquê ele pedir uma condução coercitiva, já que, em momento algum, Lula se negou a prestar esclarecimentos à Polícia Federal, nas investigações da Lava Jato.
Com um megafone, Zeca animou os militantes e teceu vária críticas à sociedade brasileira. Ele disse que a elite não suporta ver o crescimento que o PT trouxe para as camadas mais pobres, que quer um país apenas para os ricos, para os herdeiros, para os latifúndios.
Ele disse ainda, que mesmo em meio a toda a crise que o partido enfrenta, eles vão avançar para a construção de um país mais justo, mais digno e capaz de resolver os problemas sociais. “Eles querem nos calar, nos intimidar, com ações arbitrárias. Mas ao contrário do que desejam a militância vai reagir. Botaram fogo nos militantes”, afirmou.
Ele ainda pontuou que o partido não é contra nenhum tipo de investigação, mas que estas não devem ser seletivas, que todos as denúncias devem ter o mesmo tratamento e a mídia dar o mesmo espaço para casos que envolvam os diferentes partidos.
O parlamentar frisou que as tentativas de por em cheque a conduta de Lula se deve ao fato de a oposição ter medo da força política do líder petista. “Eles têm medo do PT e do Lula. Tem medo de 2018”, finalizou. (Midiamax)
Por: Da Redação