O Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (SINASEFE/MS), em parceria com o Sindicato Nacional dos Trabalhadores em Pesquisa Agropecuária e Florestal (SIMPAF), Sindicato dos docentes da UFMS (ADUFMS), Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Corumbá (SIMTED) e com a Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul (FETEMS), realizaram no dia 26 de junho a 2ª fase da campanha solidária de enfrentamento ao novo Coronavírus (Covid-19).
Os sindicatos conseguiram arrecadar recursos junto aos seus sindicalizados, além da doação de recursos próprios para aquisição de mantimentos e material de higiene pessoal. Nesta etapa, mais de 30 famílias da Casa de Recuperação Padre Antônio Muller (CRIPAM) foram atendidas. As famílias contempladas estão em situação de vulnerabilidade social, devido à pandemia.
“Através desta campanha conseguimos adquirir mais de 40 cestas básicas, que foram doadas a CRIPAM e para a Pastoral da Mobilidade Humana, coordenada pelo padre Marco Antônio, que assiste os imigrantes em nossa região”, explicou o servidor do IFMS e representante do SINASEFE /MS, Tiago Thomaz de Assis.
Tiago reforçou que a solidariedade é o cerne da origem dos sindicatos, “as entidades sindicais surgiram justamente da solidariedade e da fraternidade, entre os trabalhadores durante a revolução industrial, pois as mortes constantes e diárias, deixavam famílias desamparadas e desprovidas, assim os trabalhadores se organizavam ajudar os familiares dos colegas de trabalho nas fábricas”.
De acordo com Tiago, a construção da campanha foi feita por meio do diálogo com os demais Sindicatos, “assim como o SINASEFE /MS, as entidades que participaram desta atividade já realizam ações semelhantes”. Ele também disse que existe a pretensão de aprimorar e expandir a campanha em uma nova etapa, “é gratificante e comovente ver a alegria das pessoas ao receberem as cestas, neste momento delicado, temos que pensar no próximo e na vida”, finalizou.
Além de Tiago, a ação foi coordenada pelo professor de sociologia do IFMS, André Motta, e pelo pesquisador da Embrapa Pantanal, Alberto Feiden.