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Reinaldo começa visitas por Corumbá e Ladário, onde foi menos votado

O novo governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), afirmou que vai começar suas visitas pelo interior do Estado, pelos municípios de Corumbá e Ladário, justamente nos locais em que teve menor votação em relação ao adversário, o senador Delcídio do Amaral (PT).

“Em Corumbá e Ladário serão os primeiros lugares em que vou visitar como governador, para que a população saiba que pode contar com meu apoio, escolhi as cidades porque tive votação menor, e serei parceiro para ajudar os municípios”, afirmou Reinaldo, durante entrevista ao programa de rádio Tribuna Livre.

No município de Corumbá, inclusive já está marcada a primeira coletiva do interior, que será amanhã (29), a partir das 14h, na Associação Comercial, que fica na área central da cidade.

A intenção é conversar com os prefeitos e ficar a disposição da população, para mostrar que o resultado da eleição não terá interferência em sua gestão.

Azambuja perdeu nas duas cidades tanto no primeiro, como no segundo turno, para Delcídio do Amaral. Na 1° etapa eleitoral, o candidato petista teve 72,40% dos votos, contra 15,14% do candidato tucano, em Corumbá. No 2° turno, a diferença aumentou, tendo Delcídio alcançado 73, 76%, contra 23, 23% de Reinaldo.

Em Ladário a situação foi semelhante, com Delcídio tendo 72, 40%, contra 16, 94% do tucano, no primeiro turno e na segunda etapa, o petista conquistou 72, 38%, deixando Azambuja com apenas 27,62%.

Parceria

Reinaldo afirmou que a mesma postura que terá no Estado, deseja que a presidente Dilma Rousseff (PT) adote em relação a Mato Grosso do Sul, onde a candidata petista perdeu para Aécio Neves (PSDB) por 56% a 44%. “Vamos buscar ser parceiros do governo federal, para que este nos ajude a resolver problemas essenciais do Estado”, destacou ele.

Ele inclusive vai viajar para Brasília na próxima semana, onde se reúne com a cúpula nacional do PSDB e com os governadores eleitos do partido, para discutir como será a relação com o governo federal, nestes próximos quatro anos.

Azambuja citou que além de investimentos na área da saúde, espera que a União assuma sua responsabilidade na área de fronteira, com ações e recursos destinados a segurança. “É preciso ter política de fronteira, o governo federal não deve tratar esta questão como hoje, deve colocar este assunto como prioridade”.

 

Por: Da Redação

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