Na próxima semana serão abertas as inscrições para o prêmio “Curta Histórias” na Educação Básica, parceria da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi), do Ministério da Educação, com a Fundação Vale, Fundação Telefônica, Casa da Árvore e Unesco. A premiação tem por objetivo incentivar jovens estudantes do ensino médio na elaboração de atividades pedagógicas, audiovisuais de cunho cultural e educativo em escolas públicas brasileiras, valorizando o ensino da educação para as relações étnico-raciais. A iniciativa apoia a Lei 10.639/03 referente à inclusão do ensino da história e cultura afro-brasileira no currículo escolar brasileiro. Os vídeos devem abordar, necessariamente, a temática afro-brasileira.
O público-alvo são os estudantes do ensino básico da rede pública de todo o país. As inscrições, gratuitas, poderão ser feitas de 16 de setembro a 10 de outubro pelohotsite do festival (www.curtahistorias.org). Serão premiados três curta-metragens, um por voto popular e outros dois por uma comissão julgadora final.
Alunos e professores vencedores receberão curso de formação em cinema e empreendedorismo, tablete, aparelho celular smartphone. Cada escola vencedora receberá uma cinemateca contendo um aparelho data-show, aparelho DVD, filmadora digital e câmera fotográfica. A divulgação dos resultados da premiação ocorrerá no dia 25 de novembro, em Brasília.
Os vídeos podem ser captados por meio de aparelhos de telefone celular ou câmeras digitais. No entanto é necessário atender os seguintes requisitos: edição e processamento realizados pelos estudantes envolvidos e o seu professor, vídeo com tempo máximo de até 1 minuto, excluindo os créditos.É permitida a inscrição de apenas um curta-metragem por escola. O vídeo deve ser produzido por uma equipe composta por até, no máximo, cinco alunos sob a coordenação de um professor ou educador responsável. O diretor da escola participante é responsável pela inscrição de sua equipe no prêmio.
A expectativa da Fundação Vale com a iniciativa, segundo a gerente de Parcerias Intersetoriais da Fundação Vale, Andreia Rabetim, é estimular o interesse e o conhecimento de atividades audiovisuais nos alunos; valorizar a cultura brasileira e fortalecer a autoestima da população afro-brasileira; apoiar o ensino de conteúdos étnicos-raciais de forma prazerosa, a partir do uso de tecnologias de interesse dos jovens; e contribuir para a construção de práticas que questionem preconceitos e que sejam pautadas pelos princípios da pluralidade cultural e do respeito às diferenças.
Por: Da Redação