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Segunda bomba d’água é reativada no 72 e garante melhorias na produção

A segunda bomba d’água recuperada pela Prefeitura de Ladário no Assentamento 72 voltou a funcionar na manhã desta quinta feira, 27 de abril, garantindo assim a produção e a sobrevivência de 20 famílias que necessitam de água para manter o lote produtivo. “Não é nossa responsabilidade, mas como os parceleiros precisam trabalhar e o que eles plantam e criam aqui ajuda no abastecimento da cidade, nós achamos por bem incentivar o incremento dessa produção”, disse o prefeito Carlos Ruso, lembrando que o assentamento é um projeto do INCRA e, portanto, sob a tutela do Governo Federal.

Ruso foi pessoalmente conferir a reativação da bomba e adiantar o diálogo sobre a reativação de um único poço que está faltando para garantir o abastecimento dos 85 moradores do 72. No início do mês foi reativado o primeiro poço que abastece 26 lotes, mas um impasse está deixando inoperante o maior deles, que fica dentro de uma propriedade particular, na região da Banda Alta.

“O prefeito está conversando com o fazendeiro para tentar resolver esse problema e nós esperamos que ele consiga o quanto antes”, informou o presidente da Associação dos Moradores do Projeto de Assentamento 72, Felipe Cristaldo. Ele disse que tratam-se de ajustes para o pagamento da conta de energia elétrica cobrada para o funcionamento da bomba que é tocada a eletricidade.

Com o segundo poço entrando em operação, agora são duas as fontes de abastecimento, a do lote 38 e a do lote 68, fazendo com que a água chegue a 46 famílias. Se o impasse for resolvido e o poço da Banda Alta voltar a funcionar, então as 85 famílias terão água para garantir a plantação e a sobrevivência da criação.

O 72 é um assentamento que fica entre o rio Paraguai, a Baía Negra e a Baía do Arrozal, mas que depende de água de poço para abastecer os lotes. Os parceleiros cultivam hortifrutigranjeiros, pequenos animais e produtos derivados do leite, como queijo e doce. Mas, como em toda propriedade rural, a água é essencial para garantir a produtividade.

Os assentamentos rurais são projetos de reforma agrária, administrados pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA). O instituto é que tem a responsabilidade de proporcionar subsídios e dispositivos para garantir que os produtores consigam fazer com que seus lotes sejam produtivos. A prefeitura acaba se transformando em parceira por entender que a economia aquece e a qualidade de vida melhora, quando as pessoas plantam e colhem no município e ainda oferecem produtos de qualidade e com melhores preços ao consumidor. (Assessoria de Imprensa-PML)

 

Por: Da Redação

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