Durante coletiva de imprensa realizada na tarde desta quarta-feira, 18 de maio, o prefeito José Antonio prestou apoio aos funcionários da Prefeitura de Ladário em prisão cautelar para as investigações do Ministério Público Federal sobre suspeita de fraudes em licitações nos anos de 2008, 2009 e 2010. Ele condenou o prejulgamento feito por setores da sociedade e afirmou que os funcionários não podem receber tratamento de bandidos por estarem envolvidos em um processo que ainda está em fase de coleta de provas.
José Antonio ressaltou que não está sendo investigado e que prestou depoimento na Polícia Federal terça-feira como testemunha. Garantiu que não vai afastar nem exonerar nenhum dos funcionários envolvidos. “Alguns setores da nossa sociedade fizeram um prejulgamento baseando-se em indícios, igualando essas pessoas aos piores bandidos e criminosos do País, e isso não é justo”, destacou. “São pessoas que fariam sucesso na vida profissional em qualquer outro lugar, mas escolheram vir para cá. Não vieram para enriquecer, não vieram em busca de poder, vieram para servir, para trabalhar, e estão fazendo um trabalho bem feito”, afirmou, referindo-se aos secretários Name de Carvalho (Administração e Finanças), Eliene Urquiza (Educação), Candelária Lemos (Procuradora do Município), Márcio Pimenta (funcionário da administração) e Samuel Molina (contabilidade).
José Antonio reforçou o apoio aos funcionários. “Nossos colegas foram escolhidos (pela atual gestão) porque são pessoas que têm realizações, têm história e têm famílias, por isso gozam de nossa inteira confiança. E essa confiança que neles depositamos continua inabalável”, ressaltou o prefeito. “Julgar em cima de indícios é despeitar a Justiça. E nós respeitamos muito nossa Justiça. Julgar sem provas concretas é um desserviço que se faz à nossa sociedade”, acrescentou. “Esse linchamento não é bom, não é assim que vamos construir uma sociedade positiva e atrair pessoas de bem para a administração pública”.
O prefeito disse ainda que não acredita em irregularidades nos processos de licitações conduzidos pela Prefeitura durante a sua gestão, nos anos de 2009 e 2010, conforme suspeitas apontadas nas investigações. Em 2008 a gestão foi do prefeito Francisco Mendes Sampaio. “Foram detectados (pelo MPF) irregularidades nos anos 2008, 2009 e 2010. Os preços praticamos na nossa administração não condizem com esses indícios. Mas não podemos desconsiderar que a produção das provas e denúncias contra as pessoas é importante para saber do que estamos acusados para promover nossa defesa”, enfatizou.
Por: Da Redação