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Ladário recebe Plano de Gestão de Resíduos Sólidos

Entrega do plano de resíduos sólidos da sub-bacia do Taquari (Foto: Rachid Waqued)

 

O governo do estado de Mato Grosso do Sul entregou nesta quinta-feira (6) o Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos da Bacia do Rio Taquari, que contempla 12 municípios que formam a sub-bacia: Corumbá, Ladário, Figueirão, Camapuã, Alcinópolis, Pedro Gomes, Coxim, Rio Verde, São Gabriel do Oeste, Sonora e Costa Rica.

Entrega do plano de resíduos sólidos da sub-bacia do Taquari (Foto: Rachid Waqued)

A entrega contou com a participação do prefeito de Ladário, José Antonio Assad e Faria, que recebeu das mãos do governador André Puccinelli o plano de gestão, que faz parte do conjunto de ações estabelecidas no Programa de Recuperação da Bacia do Taquari, que está subdivido em três grandes projetos: implantação da Rede de Viveiros na Sub-Bacia do Rio Taquari, plano de Recuperação de Áreas Degradadas da Sub-Bacia do Rio Taquari e o Plano de Gestão Integrada dos Resíduos Sólidos. Estes projetos têm como objetivo a revitalização da Bacia Hidrográfica do Rio Taquari como um todo.

Para o governador André Puccinelli, a atenção ao meio ambiente se fortalece em ações que envolvem as três esferas de governo: União, Estados e municípios. “É um evento oportuno em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente (5 de junho). O plano é um estudo sobre a destinação correta dos resíduos sólidos. Os municípios estão recebendo estes planos para que continuem as ações de recuperação e preservação do meio ambiente”, afirmou André Puccinelli.

Em posse do Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos, os municípios têm condições para captar recursos para a construção de aterros sanitários, unidades de processamento de lixo, investimentos em programas de coleta seletiva e aquisição de equipamentos (caminhões e maquinários) para estruturação do sistema de gestão dos resíduos sólidos. O plano foi entregue em uma versão impressa e outra digital.

Inicialmente, o plano prevê quatro soluções consorciadas para criação de aterros sanitários: um aterro consorciado em Corumbá, que atenderá Corumbá e Ladário; um aterro consorciado nas proximidades do Posto São Pedro, na BR-163, que atenderá os municípios de Bandeirantes, São Gabriel do Oeste e Camapuã; um aterro nas proximidades do Posto Recreio, que atenderá os municípios de Rio Verde, Coxim, Sonora e Pedro Gomes e um aterro em Alcinópolis, que atenderá os municípios de Alcinópolis, Costa Rica e Figueirão.

Durante a solenidade de entrega do Plano Integrado de Gestão de Recursos Sólidos, o governo do Estado assinou um decreto de adesão ao Pacto das Águas, estabelecido pela Agência Nacional de Águas (ANA), com o objetivo de captação de recursos para financiamento de projetos e ações destinadas à gestão dos recursos hídricos em Mato Grosso do Sul.

Legislação

A Política Nacional de Resíduos Sólidos, definida pela lei federal 12305/2010, estabelece que até outubro de 2014 os “lixões” existentes Brasil sejam encerrados. Essa mesma legislação prevê que as cidades brasileiras contem com um Plano Municipal de Gestão de Resíduos Sólidos. Quem não tiver esse gerenciamento ficará impedido de receber verbas da União.

Já os consórcios públicos constituídos, nos termos da lei nº 11.107, de 2005, com o objetivo de viabilizar a descentralização e a prestação de serviços públicos que envolvam resíduos sólidos, têm prioridade na obtenção dos incentivos instituídos pelo governo federal.

A elaboração de Plano Estadual de Resíduos Sólidos, nos termos previstos por esta lei, é condição para os Estados terem acesso a recursos da União, ou por ela controlados, destinados a empreendimentos e serviços relacionados à gestão de resíduos sólidos, ou para serem beneficiados por incentivos ou financiamentos de entidades federais de crédito ou fomento para tal finalidade. Assim como a elaboração de plano municipal é condição para os municípios terem acesso aos mesmos recursos.

Estiveram presentes os deputados estaduais Marcio Fernandes, Junior Moki, Márcio Monteiro e Zé Teixeira, diretores da Agência Nacional das Águas (ANA), prefeitos, vereadores e reitores de universidades.

 

Por: Da Redação