Francoise Steffani Silva de Oliveira, de 12 anos, está sendo velada na Capela Anjos da Paz, na Rua Major Gama, em Corumbá, nesta sexta-feira (23). A menina estava desaparecida desde a manha desta quinta-feira, 22de março. A família quer justiça e acompanha todos os passos investigativos da polícia. Para a tia da menor Ivone da Silva foi uma barbaridade o que fizeram e isso não pode ficar impune, “que a justiça seja feita. As as autoridades olhem e revistem esta cidade com afinco, pois assim como fez com minha sobrinha vai fazer com outra criança. Nosso coração não tem mais espaço para tanta dor. Que este caso não seja engavetado ou esquecido”, disse a dona de casa explicando que tem um homem rondando a escola Fernando de Barros , há dias, oferecendo R$ 50 para as meninas mostrar as partes íntimas”.
O irmão de Steffani, revoltado, mostrou os ferimentos no corpo da irmã. O pescoço estava aberto com marcas de que foi cortado à faca e os punhos em carne viva com as unhas sujas de terra, “ele estrangulou ela, porque o pescoço esta quebrado. “Vejam este corte tampado por gazes, e ele também deve ter amarrado ela com cordas porque as feridas do pulso são lacerantes”, disse ao Capital do Pantanal, “Steffani era ingênua. Uma criança como todas as outras e muito prestativa. O assassino tem que ser preso”, desabafou Thiago Silva. A mãe está em estado de choque.
A menina desapareceu na manha desta quinta-feira,22, e foi encontrada morta, estuprada, num matagal próximo ao portal de entrada da cidade, nas redondezas do novo conjunto habitacional. O mato toma conta, não há iluminação, ruas abertas ou pessoas morando cerca de cem metros de onde ocorreu o crime. Pedaços de roupas ainda estão jogados no matagal e os buracos cavados pelas unhas da menina são visíveis, na terra vermelha e manchada de sangue, o que comprova que a vítima deve ter se debatido muito tentando se livrar do agressor.
Desaparecimento
Francoise Steffani desapareceu após atender um homem que bateu na porta de sua casa – Rua João Afonso, bairro Popular Velha- com desculpa de estar procurando por uma pessoa conhecida por “Vanessinha”. Segundo informações registradas em boletim de ocorrências na Polícia Civil, pela mãe Lucineia da Silva, 28, a filha estava ajudando nas tarefas domesticas, quando perguntou se ela conhecia uma tal de “Vanessinha”, pois um homem estava procurando essa pessoa. Ela disse que não , em seguida atendeu o celular e não viu mais a filha. Passados dez minutos, percebeu a ausência da menina e saiu a sua procura pelo bairro. Apenas uma vizinha disse que viu quando a menor conversava com um homem baixinho moreno, que estava em uma bicicleta preta, trajava calça jeans e blusa azul. Lucineía registrou ocorrência na Delegacia de Atendimento a Infância e Juventude (DAIJ). A mãe acreditava que iria encontrar a filha viva. (Informações do Capital do Pantanal)
Por: Da Redação