Em 2017, o Dia Internacional da Animação (DIA) – Mostra de Curtas metragens de Animação – chega a sua 14ª edição, sendo exibido em centenas de cidades de todos os estados do Brasil. Simultaneamente, no dia 28 de outubro, todos os municípios participantes exibem as mostras de curtas metragens de desenhos animados, com entrada franca.
Nesse ano, para homenagear o centenário do cinema de animação brasileiro, além da exibição da Mostra Nacional, composta por uma hora de curtas metragens brasileiros atuais, ao invés da tradicional Mostra Internacional, será exibida a Mostra Histórica, composta por uma hora de curtas metragens de destaque na história do estilo no Brasil, realizados entre 1930 e 1997. Para fechar a sessão histórica será exibido o curta, Reanimando o Kaiser, releitura do que é considerado o marco zero do cinema de animação no Brasil, a charge animada “O Kaiser”.
COMO SURGIU O DIA INTERNACIONAL DA ANIMAÇÃO:
Em 28 de outubro de 1892, Émile Reynaud realizou a primeira exibição pública de imagens animadas do mundo do seu teatro óptico no Museu Grevin, em Paris. Para celebrar este marco, a Associação Internacional do Filme de Animação (ASIFA) lançou a comemoração
contando com o apoio de diferentes grupos internacionais filiados. No Brasil, o Dia Internacional da Animação é realizado pela Associação Brasileira de Cinema de Animação (ABCA) desde 2004.
O evento tem objetivo de difundir o cinema de animação nacional em todas as regiões do país, proporcionar o contato do público com o trabalho de diretores brasileiros, estimular debates, revelar talentos, despertar o interesse do espectador em assistir filmes de animação. Ainda, reforçar a animação como técnica cinematográfica que pode ser utilizada para realizar obras de distintos gêneros (comédia, terror, romance…) e para várias faixas etárias.
O DIA também gera a integração cultural em todas as regiões do país, mobilizando diversas comunidades e facilitando a inclusão e o acesso da população à cultura. Além da exibição dos curtas metragens no dia 28 de outubro, algumas cidades organizam durante a semana do evento, atividades paralelas como exibições de filmes regionais, oficinas, palestras, etc.
Além dos objetivos de difusão da produção do cinema de animação nacional e formação de público, o projeto chama atenção pela rede formada por coordenadores locais voluntários, responsáveis pela exibição da mostra em cada município.
Toda a programação do evento tem entrada franca e será realizado na Casa de Cultura, localizado na Avenida 14 de Março, centro.
A seguir a lista de curtas metragens que compõem cada Mostra. (Reportagem Associação Brasileira de Cinema de Animação)
MOSTRA NACIONAL – Classificação Livre
Caminho dos Gigantes – Direção: Alois Di Leo
Space Scape – Direção: Bruno Monteiro
Sayounara – Direção: Débora Mini
Cara, qual vai ser o nome da nossa animação? – Direção: Julia de Macedo Nicolescu
Plantae – Direção: Guilherme Gehr
O Violeiro Fantasma – Direção: Wesley Rodrigues
Cartas – Direção: David Mussel
O Mal – Direção: Carlon Hardt
O Projeto do meu Pai – Direção: Rosaria
MOSTRA INFANTIL – Classificação Livre
Nimbus, O Caçador de Nuvens – Direção: Marco Nick
As Aventuras do Chauá – Direção: Alunos da Escola Municipal Santo Antônio do Norte
No Caminho da Escola – Direção: Alunos do Projeto Animação Instituto Marlin Azul
Space Scape – Direção: Bruno Monteiro
O Fim da Fila – Direção: William Côgo
Macacada – Direção: Thomas Larson
Caminho dos Gigantes – Direção: Alois Di Leo
MOSTRA HISTÓRICA – Sessão CEM ANOS de Animação Brasileira – Classificação 14 anos
As Aventuras de Virgulino, de Luiz Sá (1930)
Frivolitá, de Luiz Seel (1930)
O Átomo Brincalhão, de Roberto Miller (1961)
Faz Mal, de Stil (1979) – 5 min
Precipitação, de Marcos Magalhães (1983)
Noturno, de Aída Queiroz (1986)
Informística, de Cesar Coelho (1986)
Treiler, de Otto Guerra, José Maia e Lancat Motta (1986)
Uma Saída Política, de Arnaldo Galvão (1990)
Cuidando, Dá Linha, do Núcleo de Animação de Campinas (1997)
Reanimando o Kaiser (reconstituição/releitura coletiva do filme de 1917 de Seth) – 3 min