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Ladário apresenta Médio Risco de infestação do mosquito Aedes aegypti com 21 notificações

Secretário de Saúde alerta a população sobre prevenção (Foto Arquivo)

O município, por meio da Secretaria de Saúde, apresentou no início desta semana, os resultados do Levantamento de Índice Rápido de Infestação Predial de Ladário, o que equivale ao LIRAA do município. Os números apontam que a cidade está com o Índice de Infestação em 2.0%, o que indica Médio Risco, ou seja, Ladário deve estar em alerta, já que o índice recomendado pela Organização Mundial de Saúde é de 1%.

Os Bairros que apresentam maior risco são em sua maioria, localizados na parte alta da cidade, como o Alta Floresta I e II, com Índice de Infestação em 7,5%; Almirante Tamandaré (COHAB) com 7,4%. Já o que apresenta médio risco é a região Central- 1,25%; Com baixo risco, está incluído o Santo Antônio com 0,93%.

De acordo com a Coordenadora de Vetores da Secretaria de Saúde da Talita Piovezan, os trabalhos de prevenção devem ser intensificados, pois ainda é a melhor maneira de combater as doenças, Dengue, Febre Chikungunya e Zika Vírus, que vem assustando a população.

“Em qualquer ação que fizermos a população ainda é a nossa aliada. A conscientização de não jogar lixo nos quintais, manter terrenos baldios limpos, ajuda e muito na prevenção. Nossos profissionais passam de casa em casa levando as orientações e os cuidados que cada família deve ter, bem como recolhendo os entulhos que devem ser deixados em frente às residências, durante as nossas ações. Um quintal limpo já é um ótimo começo”, falou Talita.

Além disso, conforme ela, só nas duas primeiras semanas de 2016, que corresponde entre os dias 03 a 16 de janeiro, Ladário apresentou 21 notificações de suspeita de casos dengue, que estão concentradas nos Bairros SEAC, Alta Floresta I e II e Santo Antonio. Para tentar prevenir ainda mais as doenças, os Agentes Comunitários de Saúde da ESF- Centro, participaram de uma capacitação, onde foram passadas orientações no combate contra o mosquito Aedes aegypti.

“Resolvemos mostrar a importância do trabalho em conjunto, já que conforme o decreto estadual, traz que os agentes comunitários de saúde, além dos agentes de endemias, poderão notificar casos da doença. Eles vão até as residências, orientam e se persistir o problema, deverão alertar a nossa equipe que de imediato notificará o morador, que até mesmo poder ser autuado por meio de uma multa”, explicou a coordenadora de vetores que ainda enfatizou “além dos moradores, os nossos secretários também foram alertados para que façam uma varredura nos prédios públicos pelo Secretário de Saúde Cleber Colleone, ajudando ainda mais no combate contra o mosquito. Juntos poderemos vencer essa guerra”, finalizou.

Problema sério

Um dos problemas que mais resultam e se torna a principal causa dos focos do mosquito da dengue, é a constante falta de água nos bairros, onde para tentar amenizar essa situação, os moradores acabam estocando água em reservatórios que servem em sua maioria, como criadouro do Aedes Aegypti.

Quanto aos depósitos em que foram encontrados focos de Aedes aegypti , são: 78.6% do tipo A2 (caixa de água a nível de solo), 14.3% do tipo B (depósito móvel, recipiente para água de cachorro) e 7.1% do tipo C (depósitos fixos, como ralos e piscinas). (Assessoria de Imprensa-PML)

 

Por:Da Redação

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