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Ladário: Acadêmicas de Pedagogia apresentam projeto “Narrativas de Vida”

Apresentação do projeto

Cinco acadêmicas do curso de Pedagogia da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), desenvolveram juntamente da Assistência Social e Serviço de Convivência e fortalecimento de Vínculos (SCFV) para Idosos de Ladário, o projeto “Narrativas de Vida: Histórias e Lembranças Guardadas no Tempo”, que teve por objetivo conhecer a história de cada idoso, possibilitando o fortalecimento de vínculo entre o grupo, valorização pessoal e autoestima, proporcionando um olhar mais humano e atento às pessoas idosas, que muitas vezes são esquecidas pela sociedade.

Conforme a acadêmica Amanda de Souza, o projeto foi uma iniciativa do estágio obrigatório de Pedagogia por meio do núcleo de pedagogia social.

“O projeto contribuiu para nós acadêmicas tanto como educadoras, como em nosso desenvolvimento pessoal. E para os idosos, eu acredito que isso trouxe uma relevância para eles saberem o quanto são importantes , que eles ainda podem trabalhar e contribuir no mundo. Descobrimos muitos talentos por meio do “ Narrativas de Vida”, pois além da escrita, fizemos com eles pinturas para ilustrar o trabalho”, explicou Amanda.

“Acredito que tenha gerado resultados bastante positivos para a administração pública. E é muito satisfatório para nós saber que a classe acadêmica tem realizado trabalhos bastante efetivos. O projeto foi uma iniciativa de muita criatividade, eu só tenho a agradecer o núcleo de pedagogia da UFMS por esse gesto de compromisso com as pessoas idosas do município”, comentou Alexandre Ramos de Ohara, Secretário Municipal de Assistência Social.

Nas “Narrativas de Vida” foi trabalhado contação de histórias literárias, pinturas, diálogos, dinâmicas e reflexões.

“… Nasci e fui criado Pantanal adentro. Como sempre morei e trabalhei em fazendas, gosto muito de laçar bois, pescar e caçar…Me considero um legítimo pantaneiro. Fui feliz por essas minhas andaçcas…uma vez as crianças quase foram pegas pela onça, porque elas adoravam andar no mato, para nossa segurança fui obrigado a vir pra cidade com minha mulher e meus filhos…”, conta um trecho extraído do Projeto, pág2, relato de Benedito da Silva, de 75 anos.

Para a Dona Maria de Lourdes, 83 anos, a experiência será inesquecível, algo muito bom de guardar como lembrança.

“ Todos nós ficamos muito empolgados em participar de um trabalho assim. Aumenta a nossa confiança, tira a tristeza e ajuda também o nosso grupo dentro do CRAS a crescer ainda mais. Foi muito satisfatório e interessante nos reunir com pessoas que gostam da gente e que cuidam da gente. Foi gesto muito criativo, pois nunca contei minha história pra ninguém, e fico muito feliz em saber que ela vai estar guardadinha em algum lugar, mesmo não estando completa, porque ainda faltou bastante coisa!”, contou Maria entre risos.

 

Por: Da Redação

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