A Secretaria de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul realizou uma reunião de emergência na tarde desta sexta-feira (10), em Campo Grande, para definir estratégias de combate ao aumento de explosões à caixas eletrônicos no estado.
De acordo com o secretário de Segurança Pública, Wantuir Jacini, os setores de inteligência das polícias Civil e Militar investigam se os crimes têm ligação.
Nos últimos 15 dias foram registradas cinco explosões a caixas eletrônicos em Mato Grosso do Sul. O último deles ocorreu na madrugada desta sexta-feira (10), no prédio da prefeitura de Terenos, a 27 km de Campo Grande. Nos dias 26 e 27 de janeiro dois bancos em Ladário foram alvos dos bandidos.
Jacini afirma que a partir de hoje as investigações dos crimes serão centralizadas na Delegacia Especializada de Repressão a Roubo de Banco, Assaltos e Sequestros (Garras), em Campo Grande. “Antes os crimes estavam sendo investigados nas delegacias das cidades, agora que as explosões aumentaram em um curto espaço de tempo, as ações serão coordenadas”, diz.
O comandante da Polícia Militar, coronel Carlos Alberto David dos Santos, o diretor-geral da Polícia Civil, Jorge Razanauskas, o superintendente de ações de Segurança Pública, André Matsushita e o prefeito de Terenos, Beto Pereira, também participaram da reunião.
Segundo o prefeito de Terenos, ele foi convocado para a cúpula por ter sido a última cidade atingida pelo crime. Pereira afirma que um reforço na segurança da cidade foi solicitado ao secretário de Segurança.
As informações sobre os furtos e as investigações que já foram iniciadas em algumas cidades, serão repassadas para o Garras. As agências de inteligência das polícias Civil e Militar, já trabalham para elucidar os crimes. “Nós estamos estudando se há ligação entre os crimes. Se há várias quadrilhas ou uma só que está comandando os assaltos”, completa Jacini.
Onda de explosões
Em 30 de janeiro um caixa eletrônico que ficava em posto de combustível também foi explodido, os ladrões renderam um guarda e o prenderam no banheiro do estabelecimento. A cidade de Naviraí, a 359 km da capital também teve um caixa eletrônico explodido na última terça-feira (7).
Segundo a Polícia Civil, depois de feita a perícia, os explosivos são encaminhados para o exército onde são destruídos. Em algumas situações que apresentam riscos no transporte da carga, os artefatos são explodidos no local do furto. (G1-MS)
Por: Da Redação