A praça de Nossa Senhora dos Remédios, em frente ao Santuário de Ladário, foi cenário nesta segunda-feira, 30 de abril, da apresentação da peça Tekoha – Ritual de Vida e Morte do Deus Pequeno, pelo grupo de Teatro Imaginário Maracangalha, de Campo Grande, como parte da agenda cultural Artes Cênicas nas Ruas, do Festival América do Sul, com apoio da Prefeitura de Ladário.
A peça narra a trajetória do líder indígena guarani Marçal de Souza e sua resistência histórica na luta pela terra e direitos dos povos indígenas. Foi encenada pelos atores Fernando Cruz (diretor), Camilah Brito, Mauro Guimarães, Renata Cáceres e Wesley Ramos, e atraiu uma platéia formada por ladarenses e visitantes em frente ao Santuário de Nossa Senhora dos Remédios. A apresentação de rua, sem montagens e outros artifícios, ganhou intensos aplausos do público.
O prefeito José Antonio prestigiou o evento, conversou com os realizadores e convidou-os a comparecer aos eventos culturais programados para Ladário. (Assessoria de Imprensa da PML)
FICHA TÉCNICA
Tekeoha – Ritual de Vida e Morte do Deus Pequeno
Local: Praça Nossa Senhora dos Remédios – Ladário
Tekoha – Ritual de vida e morte do Deus Pequeno
Teatro Imaginário Maracangalha – Campo Grande-MS
Direção: Fernando Cruz
Dramaturgia: O Grupo (processo colaborativo)
Cenografia: Zéduardo Calegari Paulino
Figurino: Ramona Rodrigues
Preparação corpo em cena: Breno Moroni
Alegoria: Lício Castro
Pesquisa: Patrícia Rodrigues
Produção: Ana Capilé
Elenco: Camilah Brito, Fernando Cruz, Mauro Guimarães, Renata Cáceres e Wesley Ramos
Sinopse: Tekoha – Ritual de vida e morte do Deus Pequeno narra a trajetória do líder indígena Guarani Marçal de Souza e sua resistência histórica na luta pela terra e direitos dos povos indígenas. “Teko” significa modo de estar, sistema, lei, hábito, costume. “Tekoha”, assim, se refere à terra tradicional, ao espaço de pertencimento da cultura Guarani. É no Tekoha que esse povo vive seu modo de ser e o Teatro Imaginário Maracangalha faz da rua a representação deste espaço tão sagrado aos Guaranis.
Por: Da Redação