O prefeito José Antonio Assad e Faria, participou da reunião pública, que tinha como ponto de discussão, a implantação da Usina Termoelétrica Fronteira- UTE, em Ladário. Fizeram parte da cerimônia, autoridades civis e militares, bem como a população da região e representantes da empresa responsável por trazer o projeto até o município pantaneiro.
Ainda estiveram, presentes o diretor de Novos Negócios da Global Participações em Energia S.A- GPE, Valfredo de Assis Ribeiro Filho; o coordenador de Normas da Imasul – Pedro Mendes Neto; Diretor institucional da Global Juliano Matos; Gerente de projetos da Global Cassiano Silva; representantes da Arate consultoria e projetos Cassiano Silva Ireno Golin. Vereadora Delari Ebeling; Prefeito eleito para a próxima gestão Carlos Ruso.
Para o chefe do Executivo ladarense, a instalação dessa termoelétrica significa um grande passo para o desenvolvimento da região, alavancando a economia de Ladário, gerando vagas de emprego durante a fase de construção e durante a operação da empresa.
Porém apesar de ser vantajoso, José Antonio, ainda lembrou sobre as questões ambientais, principalmente com a área da Apa Baia Negra.
“Tenho a certeza que será um grande passo para a nossa cidade, tanto economicamente, como para seu desenvolvimento, pois há muitos anos, vejo aqui em Ladário, uma imensa escassez de recursos, o que significa um potencial imenso da nossa cidade sendo deixado de ser aproveitado. Esse projeto acendeu-me inúmeras ideias, sonhos e propostas, até de realização e de solução e integração de alguns problemas que nós enfrentamos, aqui na nossa Ladário, distante e carente de recursos para seu desenvolvimento. Com tudo isso, temos só que garantir a preservação ambiental e dar realmente este grande passo para o crescimento. Nós vivemos em um santuário ecológico, todos os cuidados e precauções garantidas, realmente será uma boa notícia a vinda desse empreendimento”, disse o prefeito.
Conforme o projeto, com a vinda da termoelétrica, que será destinada unicamente à produção de energia elétrica, interconectando-se ao Sistema Interligado Nacional – SIN através de uma linha de transmissão em 230 kV, haverá a estimativa de criação de 500 empregos diretos e 2 mil empregos indiretos durante a sua construção.
A geração de energia será através da queima de gás natural, porém, a Usina será equipada para reduzir a emissão de gases, garantindo a segurança não apenas de quem vive pela área, como também ao meio ambiente.
De acordo com o diretor de relações Institucionais e Meio Ambiente da empresa GPE, Juliano Matos, todo o projeto segue uma estrutura de qualidade e que não há riscos nenhum para que seja concretizada a vinda do empreendimento para a Ladário.
A usina terá capacidade para abastecer uma cidade de até 800 mil habitantes, e a reunião pública serviu para mostrar todos os pontos positivos e negativos de sua futura instalação.
“A reunião compõe o processo de licenciamento ambiental do projeto da usina. Trouxemos para toda comunidade avaliar os estudos de impacto ambiental, dispersão atmosférica, como será usada a água, como ela será tratada, quantos empregos serão gerados, como se manusear os impostos, os investimentos de recuperação, a importância da unidade de preservação, enfim, todo o projeto e as suas consequências, mostrando os pontos positivos e negativos”, falou Juliano.
Ele ainda ressaltou que a reunião também teve o intuito de discutir o projeto de forma transparente com todos, possibilitando assim, a construção das melhores soluções possíveis para a instalação da Usina Termoelétrica Fronteira- UTE. “Estamos trabalhando para o desenvolvimento de tudo e todos”, acrescentou.
Durante a operação serão 50 empregos diretos e 100 indiretos. Toda a estrutura da inserção elétrica da UTE na rede, proporcionará maior confiabilidade ao sistema de abastecimento de energia elétrica na região, e também no atendimento às exigências nas horas de pico, pois se situa na ponta do sistema, não dependendo, para tanto, das pesadas transmissões de longa distância.
Custo e localização
O empreendimento contará com investimentos de R$ 887 milhões. A localização da usina será na Zona Rural de Ladário, situada no Sitio Salú, próximo a BR-262, km 516.
Segundo Juliano Matos, a localização é favorecida, pois está situada entre as duas cidades pantaneiras e a fronteira entre os dois países, Brasil e Bolívia e que após a licença prévia, que ocorreu durante a reunião pública, o próximo passo será o leilão de energia em 2017.
“Após conseguirmos a licença prévia, vamos ao leilão, logo depois, fazemos a licença de instalação onde a partir daí, começaremos a executar o projeto. Nós temos de três a cinco anos, mas queremos começar o quanto antes, para a conclusão da Usina em Ladário”, finalizou Matos. (Assessoria de Imprensa-PML)
Por: Da Redação