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Em Ladário, técnicos avaliam qualidade da água parada em barcaças

O liquido encontrado e utilizado na realização da análise, de acordo com informações da Capitania Fluvial pode ter sido resultado da chuva que passou pela cidade, durante esta quarta-feira, 18 de fevereiro

Após a primeira avaliação feita nas barcaças estacionadas às margens do rio Paraguai, a Secretaria de Saúde em parceria com a Marinha do Brasil e a Embrapa Pantanal, enviou novamente ao local, um técnico de laboratório da Embrapa e o coordenador da Vigilância Sanitária Epidemiológica do município para vistoriar a qualidade da água.

“Nós coletamos amostras para análise físico-química, de temperatura das barcaças e de ph. Agora o próximo passo é levar até o laboratório e realizar o processo avaliativo. O resultado deve sair daqui a 15 dias”, disse, o técnico laboratorial, Josias Campos de Oliveira.

As solicitações feitas durante o primeiro encontro foram acatadas pelos responsáveis das embarcações, que já providenciaram a retirada da água que se encontrava parada. O liquido encontrado e utilizado na realização da análise, de acordo com informações da Capitania Fluvial pode ter sido resultado da chuva que passou pela cidade, durante esta quarta-feira, 18 de fevereiro.

“Mesmo com uma quantidade pequena de água, prontamente pudemos constatar que o ambiente pode ser propicio a proliferação, pois se trata de água limpa, com ph alto, na faixa de oito, considerado alcalino com produtividade e temperatura baixa”, finalizou Josias.

De acordo com o coordenador da Vigilância Sanitária Epidemiológica do município, Jamil Braga Urt, o número de barcaças está menor, “comparado à primeira visita, a quantidade de embarcações já diminuiu, pois carregamentos de minérios foram feitos, descartando dessa forma, possíveis casos de proliferação nesses lugares. Já as que continuam estacionadas foram esvaziadas”, disse, e ainda comentou sobre a parceria da cidade com a Marinha do Brasil, “nós fazemos as vistorias com o apoio da Capitania. Conforme seja pedido, voltaremos quantas vezes for preciso”, finalizou.

Vigilância Sanitária

O trabalho no combate ao Aedes acontece diariamente. Equipes de agentes de endemias mais agentes de saúde percorrem todos os cantos da cidade, realizando visitas e campanha informativa, casa por casa.

As casas notificadas pelos mesmos tem prazo de 15 dias em período normal e 24 horas como maneira emergencial para limpar seu imóvel. Caso as providências não sejam tomadas, o cidadão receberá multa que varia dependendo da gravidade da ocorrência e da reincidência. (Assessoria de Imprensa-PML)

 

Por: Da Redação

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