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Curso de Orientação e Mobilidade beneficia deficientes visuais

Professora Carla Cecília orienta procedimento na pista tátil
Aluno Maurício Rodrigues, deficiente visual, voltou a percorrer as ruas após quatro anos

A Prefeitura de Ladário, por meio da Secretaria Municipal de Educação (SMEL) e Núcleo de Apoio à Educação Inclusiva, promoveu mais uma etapa do Curso de Orientação e Mobilidade, com a coordenação da professora Carla Cecília Moraes Gonçalves, do Centro de Apoio Pedagógico ao Deficiente Visual de Mato Grosso do Sul (CAPDV-MS). Aulas práticas foram realizadas em calçadas e cruzamentos da avenida 14 de Março, como estudo da acessibilidade das vias.

Após levantamento das Necessidades Educacionais Especiais dos alunos matriculados na Rede Municipal de Ensino (Reme), o Núcleo de Apoio à Educação Inclusiva identificou a necessidade de capacitar professores que recebem esse aluno em sala de aula, assim como familiares de alunos que possuem deficiência visual ou cegueira.

O público alvo é formado pelos professores da Reme, técnicos da Secretaria Municipal de Educação, pais ou responsáveis. O objetivo é oferecer subsídios tanto aos professores quanto aos pais ou responsáveis, para que os mesmos possam ter um melhor rendimento com esses alunos, melhorando assim a qualidade no ensino-aprendizagem e na qualidade de vida desses alunos.

A professora Carla Cecília observou que em poucos pontos da avenida existe a pista tátil – uma espécie de trilha em alto relevo para ser seguida pelo deficiente – como nos calçamentos em frente às agências do Bradesco e Banco do Brasil, e diante da Casa Lotérica. “A pista tátil facilita bastante a movimentação do deficiente, mas o que vemos, ao contrário, são muitas caixas de saída de encanamento da rede de água sem os seus tampões, o que dificulta o percurso e exige muita atenção”, ressaltou. “Estão faltando também rampas de acesso em alguns trechos”, observou a professora. A manutenção das calçadas são de responsabilidade dos moradores.

A aula na avenida 14 de Março foi acompanhada pelo deficiente visual Maurício Rodrigues, aluno da Escola Municipal João Baptista e integrante do Projeto Semear que voltou a caminhar após quatro anos, após receber a devida capacitação. Outros quatro alunos com baixo grau de visão estudam na Rede Municipal de Ensino e passam por capacitação.

CONTEÚDO

O conteúdo do curso incluiu: História do CAPDV; definição de Deficiência Visual; Orientação e Mobilidade; Histórico; Perfil do Profissional de Orientação e Mobilidade; A importância do estímulo para a criança com Deficiência Visual (cego e baixa visão); Período preparatório para a inserção da utilização da bengala; a utilização dos sentidos remanescentes da Orientação e Mobilidade (espacial, temporal, olfativa, gustativa, noção tátil-cinestésica); e avaliação. (Assessoria de Imprensa da PML)

 

Por: Da Redação

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