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Conservação Internacional lança livro sobre os biomas brasileiros

 

A Conservação Internacional e a editora Casa da Palavra, com o patrocínio da Vale, lançam hoje, dia 5 de setembro, no Jardim Botânico, no Rio de Janeiro, o livro Biomas brasileiros – retratos de um país plural.

No momento em que sustentabilidade e preservação são temas fundamentais para o crescimento do país, a obra apresenta um panorama completo, inédito e atual dos biomas nacionais. Uma contemplação da nossa riqueza natural, que vira ponto de partida para a compreensão da importância global dos nossos ecossistemas, todos tão singulares: Mata Atlântica, Amazônia, Pantanal, Caatinga, Cerrado, Pampas e o Bioma Marinho.

Fartamente ilustrado (fotos para download estão disponíveis no final deste release), com a colaboração de grandes fotógrafos brasileiros e estrangeiros, Biomas brasileiros – retratos de um país plural apresenta textos de grandes especialistas em ecologia, ciências naturais, preservação e economia, em duas versões bilíngues: português-inglês e português-espanhol. Um presente para estudantes, pesquisadores e gente apaixonada por tanta brasilidade.

“O livro descreve o pano de fundo da construção de um novo e duradouro modelo de vida no planeta para o terceiro milênio. Um modelo em que o bem-estar humano e a conservação da natureza andem lado a lado e dependam um do outro, e no qual exista uma civilização com práticas sustentáveis inclusivas e, principalmente, alegre, criativa, próspera e respeitosa”, afirma Fabio Scarano, um dos organizadores do livro e vice-presidente sênior da Conservação Internacional.

A obra apresenta os biomas brasileiros tendo como proposta um processo de redescobrimento do Brasil, ou seja, a partir de sua sequência de ocupação. Assim, o primeiro bioma apresentado é a Mata Atlântica, por onde chegaram os portugueses; seguido da Caatinga, que começou a ser habitada pelos sertanejos; passando para o Cerrado, Pantanal, Campos do Sul (ou Pampas). Ao final, o livro apresenta o bioma Marinho/Costeiro, a nova frente de crescimento do Brasil.

Em conjunto, os biomas brasileiros abrigam cerca de 20% das espécies do planeta, protegem 12% da água doce do mundo e contribuem significativamente para a estocagem de carbono e, com isto, para a estabilidade do clima. Adicionalmente, a riqueza do solo e a amenidade climática permitem ao Brasil ser um dos maiores produtores mundiais de alimento, assim como uma das maiores reservas de minérios, petróleo e gás. Por outro lado, essa fantástica riqueza natural está ameaçada.

Além de mostrar estas ameaças, Biomas brasileiros – retratos de um país pluralapresenta os exemplos bem-sucedidos de harmonia homem-natureza, de produção efetivamente sustentável, de sustentabilidade e responsabilidade no consumo, de mercados que valorizam o custo dos serviços prestados pela natureza, de financiamentos verdes e de instituições com princípios e práticas baseadas no tripé social-econômico-ambiental.

Sobre os parceiros:

Conservação Internacional

A Conservação Internacional (CI) é uma organização privada, sem fins lucrativos, fundada em 1987, com o objetivo de promover o bem-estar humano fortalecendo a sociedade no cuidado responsável e sustentável para com a natureza – nossa biodiversidade global – amparada em uma base sólida de ciência, parcerias e experiências de campo. Como uma organização não governamental (ONG) global, a CI atua em mais de 40 países, distribuídos por quatro continentes. Em 1988, iniciou seus primeiros projetos no Brasil e, em 1990, se estabeleceu como uma ONG nacional. Possui escritórios em Belo Horizonte-MG, Belém-PA, Brasília-DF e Rio de Janeiro-RJ, além de uma unidade avançada em Caravelas-BA. Para mais informações sobre os programas da CI no Brasil, visite www.conservacao.org ou siga-nos no twitter @CIBrasil e facebook Conservação Internacional CI-Brasil

Vale

A Vale, maior produtora mundial de minério de ferro e a segunda maior produtora de níquel, acredita que desenvolvimento sustentável significa captar inúmeras oportunidades de crescimento, reconhecendo os limites físicos do planeta. Para isso, a empresa busca trabalhar com a realidade de que os recursos naturais são finitos, se compromete a praticar e promover o seu uso eficiente, investir em uma matriz energética limpa e minimizar os impactos de suas operações. Recentemente, a empresa assumiu o compromisso de reduzir em 5% suas emissões de gases do efeito estufa projetadas para 2020 e de influenciar sua cadeia de valor para que siga o mesmo caminho. Em 2011, a empresa investiu US$ 1 bilhão em ações ligadas ao meio-ambiente e, para 2012, prevê investir US$ 1,4 bilhão.

 

Por: Da Redação