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Central quer que empresários de MS facilitem empregado estudar

Diante do elevado número de estudantes secundarias, universitários e técnicos que evadiram dos bancos escolares (escolas e universidades públicas e privadas) no ano passado em Mato Grosso do Sul, o diretor da Central Sindical de Profissionais – CSP (regional Mato Grosso do Sul), José Lucas da Silva apela especialmente à classe patronal, o empresariado do comércio, indústria e serviços, para que não só facilitem seus funcionários a voltarem aos estudos em 2013, como também os incentivem a não desistir de obter novos conhecimentos e de adquirir ou aperfeiçoar a profissão.

José Lucas disse que não tem números estatísticos da evasão escolar do ano passado em Campo Grande e interior do Estado, especialmente em cidades como Dourados, Três Lagoas, Corumbá e Ponta Porã. Mas garante que tem conhecimento de que são muitos jovens e adultos acabaram desistindo de continuar seus estudos devido a dificuldades geradas no ambiente de trabalho, ou até pressão do patronato para que desistissem.

“Sabemos que muitos empresários visam o desempenho de seus funcionários por um período cada vez maior na empresa. Não se importam se eles estão estudando e que precisam sair a tempo para chegar às escolas ou às universidades. Isso precisa mudar”, afirmou o sindicalista que preside também a Federação Interestadual dos Trabalhadores na Movimentação de Mercadorias de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso – Feintramag e é diretor da CNTC (Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio).

Para ele, a classe patronal precisa se conscientizar de seu papel na sociedade, que não é de apenas oferecer oportunidades de trabalho, mas de ajudar para que tenhamos uma sociedade mais forte e competente. “Para isso os estudos são fundamentais. Vitais eu diria, para que o Estado e o Páis cresça e se desenvolva com qualidade de vida para sua gente”, afirmou.

“Portanto, a classe patronal, seja ela pública ou privada, tem sim o dever de facilitar para que seus servidores e funcionários tenham oportunidade de aperfeiçoar seus talentos; de conseguir conquistar novas profissões ou desenvolver mais as atividades que já exercem”, insistiu José Lucas.

TURNOS

Uma sugestão do diretor da central CSP, regional MS, é para que as empresas (indústria, comércio e serviços) criem turnos de trabalho de maneira que facilitem àqueles que estudam, saírem a tempo de frequentarem os bancos de escolas e universidades. “Tudo pode ser resolvido com um pouco de boa vontade e conscientização do verdadeiro sentido de cidadania”, argumentou.

 

Por: Da Redação

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