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Assistência Social se reequipa e humaniza atendimento em Ladário

Nesses oito anos de gestão, a Secretaria de Assistência Social se articulou com a Saúde, a Educação e a Cultura para colocar em ação seus projetos e programas, e colheu bons resultados, nas mãos dos secretários Juvenal Ávila, depois com Alexandre Ohara e há um ano e meio sob o comando da professora Jane Contu. Para isso precisou contar com a construção de novas unidades e mobiliários, reformas e frota de veículos. “Uma das grandes conquistas foi a construção das cinco salas do Cras (Centro de Referência em Assistência Social), com acessibilidade, porque estávamos em um local adaptado”, destaca a secretária Jane Contu, ex-superintendente da Casa da Cidadania.

Secretária Jane Contu aponta Programa De Bem com a Vida como destaque da Assistência Social (Foto: Divulgação)

A frota hoje conta com seis veículos, cada um destinado a um setor chave da gestão social: Cras, Creas, Conselho Tutelar, Casa do Acolhimento. No Cras se desenvolve um dos projetos mais importantes da pasta, o Formando para a Cidadania (antigo Projovem), que agrega crianças e adolescentes dos sete aos 17 anos, em atividades culturais, esportes, dança, artesanato, atividades para crianças com necessidades especiais e a Banda de Percussão João Lisboa de Macedo.

O projeto De Bem com a Vida contempla os idosos com serviços de convivência e fortalecimento de vínculos em uma idade extremamente delicada, quando muitos se sentem isolados e esquecidos. Eles participam de atividades no Cras, no centro comunitário da Alta Floresta e no almoço dançante das sextas-feiras na Aappil – Associação dos Aposentados e Pessoas Idosas de Ladário, no bairro Almirante Tamandaré. “E fazemos visitas aos acamados, aqueles que não podem mais acompanhar as atividades do grupo”, ressalta Jane Contu.

A Economia Solidária, implantada no primeiro mandato de José Antonio, produz excelentes resultados. São artesãos, artistas plásticos, costureiras que confeccionam crochê, bordado em chinelo; cozinheiras da gastronomia local que vendem seus produtos em eventos em praças e outros espaços públicos, como o Criaticidade, feira cultural criada em parceira com a Fundação de Cultura. “A Prefeitura fez a sua parte, impulsionou o grupo oferecendo cursos de geração de renda e hoje eles são protagonistas e autosustentáveis”, ressalta Jane Contu.

Pintando e Alimentando Sonhos em 33 casas

Outro projeto relevante da Assistência Social foi o Pintando e Alimentando Sonhos, responsável pela pintura das 33 casas construídas pela Prefeitura com recursos próprios no bairro Alto Floresta. O curso de pintura oferecido aos moradores foi só uma parte do projeto. “Verificamos que havia uma série de problemas sociais no conjunto”, diz Jane Contu. Além do curso de pintura os moradores participaram de palestras motivacionais. E mais: a Fundação de Meio Ambiente plantou árvores nas portas, deu orientação para fazer hortas e crianças foram encaminhadas para consulta médica. Todas as secretarias estiveram presentes, até para resolver problemas de som alto, em um trabalho de conscientização, autoestima, humanização.

Urna funerária e acompanhamento à familia

“O diferencial do trabalho da Assistência Social sempre foi o atendimento humanizado”, destaca a secretária. Exemplo disso, segundo ela, é que para aquelas pessoas que não conseguem comprar urna funerária, a Assistência Social não faz simplesmente a entrega, mas se encarrega do acompanhamento, verifica a fragilidade da família. “Além disso temos a capela pública, que foi toda reformada”, diz.

Casa de Acolhimento tem recurso reservado

A Casa de Acolhimento e Amparo da Juventude atende crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade, vitimas de violência ou oriundas de famílias desestruturadas. Estão disponibilizados cerca de 700 mil reais do FMIS (Fundo Municipal de Investimentos Sociais) para a Secretaria de Assistência Social comprar um imóvel apropriado para abrigar o programa.

Programa Elo reabre portas a trabalhadores

O Programa Elo – programa de reinserção de reeducandos do sistema prisional – é formado por trabalhadores que recebem apoio econômico de um salário mínimo, sem vinculo empregatício, mas com beneficio da diminuição da pena. São do regime semiaberto, aberto e condicional. É um programa consolidado, introduzido no primeiro ano de gestão. “O programa tem um alto índice de aproveitamento entre os reeducandos, com casos de pessoas que já cumpriram a pena e foram encaminhados ao mercado de trabalho”, enfatiza Jane Contu. (Nelson Urt/Navepress)

 

Por: Da Redação

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