Ladário

Após suspeita de leishmaniose visceral, Saúde de Ladário realiza ação de combate à doença

O cachorro é o principal hospedeiro da doneça, infectado é levado de imediato ao NCZ

 

O cachorro é o principal hospedeiro da doneça, infectado é levado de imediato ao NCZ

O município de Ladário, por meio da Secretaria de Saúde, notificou na ultima sexta-feira (10) um caso suspeito de leishmaniose visceral. Exames já foram realizados, porém até o momento, o caso não foi confirmado. No município a incidência da doença é baixa e segundo a Vigilância Sanitária e Epidemiológica de Ladário, até o momento, foram notificados três casos, sendo dois confirmados neste ano.

Conforme a Gerente de Assistência a Saúde, Elis Rosangela Ribas Flor, as ações são realizadas pela equipe do Núcleo de Controle de Zoonoses (NCZ), quando há casos suspeitos e notificados. Já as ações de rotina são feitas conforme preconizada pelo Ministério da Saúde.

“As ações consistem em realizar um teste de leishmaniose em todos os animais do domicilio da pessoa que está sob suspeita e após confirmação é realizada a borrifação no domicilio, abrangendo nove quarteirões que radiam a residência. Além da borrifação, as equipes de saúde composta por Agente de Endemias e Agente Comunitário de Saúde levam orientações para toda à população através de traalhos preventivos”, informou Elis.

Ainda segundo Ribas Flor, todo animal infectado é recolhido e levado ao NCZ, por isso a importância da colaboração de todos. “A leishmaniose assim como a dengue, são transmitidas pelo mosquito, por isso é importante se atentar em locais que sirvam de criadouro para esses insetos. Caso exista a confirmação da doença, a nossa equipe vai até o local e realiza o exame de teste rápido nos animais do domicilio e áreas abrangentes. O bloqueio só é realizado caso confirmação de animais doentes nas residências e proximidades exista”, explicou.

A leishmaniose é transmitida pelo flebótomo, conhecido como mosquito palha, com destaque para a fêmea da espécie Lutzmvia longipalpis. A doença afeta, além do homem, um número considerável de mamíferos, com destaque para os cães, gatos e ratos. Em zonas urbanas os cachorros são o principal reservatório da doença.

A leishmaniose não é contagiosa nem se transmite diretamente de uma pessoa para outra, nem de um animal para outro, nem dos animais para as pessoas. A transmissão do parasita ocorre apenas através da picada do mosquito fêmea infectado.

Na maioria dos casos, o período de incubação é de 2 a 4 meses, mas pode variar de 10 dias a 24 meses. Os principais sintomas da leishmaniose visceral são febre intermitente com semanas de duração, fraqueza, perda de apetite, emagrecimento, anemia, palidez, aumento do baço e do fígado, comprometimento da medula óssea, problemas respiratórios, diarreia, sangramentos na boca e nos intestinos.

 

Por: Da Redação