Nesta semana de abertura da Rio+20, onde chefes de Estado discutirão propostas para a preservação do Meio Ambiente, a Cia de Teatro Maria Mole, apresentou na Escola Municipal Marquês de Tamandaré, no bairro Nova Aliança, em Ladário, a peça “A Carta do futuro”.
A ação é fruto de uma parceria da Secretaria Municipal de Educação com a Vale Mineradora, dentro de seus projetos de fundo educacional. A peça, que tem a direção de Bianca Machado e os atores Will Oniser, Carol Gomes e Carlos Serrat, foi apresentada aos alunos do ensino fundamental. Trata da preservação do meio ambiente e traça um paralelo entre a Eco 92 e a Rio+20, a Conferência sobre Desenvolvimento Sustentável.
No encerramento, um dos atores lê parte do discurso da estudante canadense Severn Suzuki, de 12 anos, que emocionou a humanidade e passou a ser conhecida como Carta do Futuro. “Estou aqui para falar em nome das gerações que estão por vir. Estou aqui para defender as crianças que passam fome pelo mundo e cujos apelos não são ouvidos. Estou aqui para falar em nome das incontáveis espécies de animais que estão morrendo em todo o planeta, porque já não têm mais aonde ir. Não podemos mais permanecer ignorados”, disse a canadense, há 20 anos atrás.
Hoje com 33 anos, Severn Suzuki continua ativista pelo ambiente e educação. Dirige a Fundação David Suzuki, criada por seu pai no Canadá para alertar sobre questões ambientais, como o aquecimento global. Ela também é palestrante e em 2010 foi a personagem central do documentário “Severn, a voz de nossas crianças”, dirigido por Jean-Paul Jaud. Esta semana ela voltou ao Brasil para participar da Rio+20 e, em novo discurso, agora como ativista, pediu medidas mais enérgicas e decisivas em favor da preservação do meio ambiente. (Assessoria de Imprensa da PML)
Por: Da Redação