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Ahipar se prepara para remover vegetação que bloqueia trechos sinuosos do Rio Paraguai

Fenômeno natural pode bloquear a navegação

Com base em uma visita técnica a região afetada, a AHIPAR (Administração da Hidrovia do Paraguai), órgão do Ministério dos Transportes sediada em Corumbá, anunciou a remoção de balseiro (formação constituída de gramíneas e de camalote) concentrado em trechos sinuosos do Rio Paraguai, em Mato Grosso. O fenômeno natural ocorre durante a cheia e pode bloquear a navegação.

Técnicos da AHIPAR realizaram um sobrevoo na semana passada entre Bela Vista do Norte e a Reserva Taiamã (Cáceres, MT) e constataram a presença de balseiro em seis trechos do rio. O engenheiro da AHIPAR Samuel Van Der Laan explicou que a vegetação se desprende dos campos e baías quando a cheia na região atinge os cinco metros (a régua de Bela Vista registrou 6,30 metros), concentrando-se no leito do rio.

A formação de balseiro, que ocorre nas curvas mais acentuadas do Paraguai, tem maior consistência nos passos Boca da Anta (km 1805 da hidrovia) e Volta do Boi (km 1826), espalhando-se por cerca de dois quilômetros. A vegetação concentra também, com menor intensidade, na Boca do Canafístola (km 1809), Volta Grande (km 1813), Furado do Gualeguã (km 1818) e na Volta do Tarumeiro (km 1822).

A desobstrução da calha do rio será feita pelo Rebocador Avídeo de Mello, equipamento da AHIPAR que dispõe de grade dianteira para remover as ilhas flutuantes e depositá-las nas baías. O superintendente da empresa, Marcos de Souza Martins, informou que a operação inicia-se ainda esta semana tendo em vista que já ocorre dificuldades de navegação em alguns pontos.

 

Por: Da Redação

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