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Ações de combate à dengue e febre Chikungunya geram resultados positivos em Ladário

Ação percorreu todos os bairros de Ladário

O município de Ladário, por meio da Secretaria de Saúde, realizou durante uma semana o mutirão de orientação e prevenção à dengue e à febre Chikungunya, bem como uma Blitz Educativa, orientando motoristas e pedestres sobre o risco das doenças. A ação contou com o apoio dos Militares do Exército e da Marinha do Brasil, que juntos à equipe dos Agentes de Saúde e Endemias, percorreram 404 quarteirões.

Ao todo, foram visitados 08 bairros e retirados oito caminhões de lixos e um de pneu, totalizando mais de 26 toneladas de materiais, como garrafas pet e de vidro, latas, pneus e até mesmo sofás, fogões e geladeiras, que estavam servindo como criadouros para o mosquito da dengue.

O município registrou 129 notificações de dengue com 12 casos confirmados da doença, ao longo de 2014. Os números correspondem à semana 1 a 50, mantendo o Índice de Infestação Predial (IIP), equivalente ao LIRAA do Município, abaixo de 2%, muito próximo, o que recomenda a Organização Mundial de Saúde, que é 1%.

Os números representam o reflexo das ações realizadas ao longo do ano, se comprado ao mesmo período do ano passado, por isso, essas ações devem recomeçar logo no início de 2015, foi o que informou o secretário de saúde Cleber Colleone.

“Dez minutos por semana para combater a dengue é proteger a sua saúde, mais uma vez, a população tem que colaborar. Estamos no período de chuvas, o que aumenta a preocupação em relação à dengue e a febre Chikungunya, uma vez que o mosquito Aedes aegypti é transmissor das duas doenças. O mosquito é doméstico, por isso, é necessário a colaboração de todos. Outras ações já estão programadas logo de início do próximo ano”, falou Colleone.

Atenção redobrada

A infecção pelo Chikungunya segue os mesmos padrões sazonais da dengue. Em média, os sintomas duram entre 10 e 15 dias, desaparecendo em seguida. Em alguns casos, porém, as dores articulares podem permanecer por meses e até anos.

Não há um tratamento capaz de curar a infecção, nem vacinas voltadas para preveni-la. O tratamento é paliativo, com uso de antipiréticos e analgésicos para aliviar os sintomas. Se as dores articulares permanecerem por muito tempo e forem dolorosas demais, uma opção terapêutica é o uso de corticoides.

“Mesmo sendo ainda desconhecida pela população, é necessário atenção redobrado, até o momento não tivemos nenhum caso suspeito da febre chikungunya, por isso é de extrema importância que a população se atente nas orientações e que também participem junto nessa batalha de prevenção”, finalizou Cleber.

 

Por: Da Redação

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