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Waldemir Moka (PMDB) considera produtivo seu primeiro ano no Senado

Moka (PMDB) classifica 2011 como um dos melhores anos de sua carreira política

Estreante no Senado, Waldemir Moka (PMDB) classifica 2011 como um dos melhores anos de sua carreira política. Eleito em outubro de 2010, Moka está no seu oitavo mandado seguido – vereador em Campo Grande, deputado estadual de três mandatos e outros três como deputado federal.

Médico e professor, Moka ganhou rápida projeção no Senado por sua capacidade de diálogo e firmeza nas posições. A maioria das cadeiras na Casa é ocupada por ex-presidentes, ex-governadores, ex-prefeitos e deputados de vários mandatos. Daí a importância do espaço conquistado pelo sul-mato-grossense.

“A convivência no Senado é bem diferente. Você aprende muito. Além de parlamentares experientes, há tempo para debater temas importantes no plenário e nas comissões”, explica, com experiência de quem passou 12 anos na casa visinha.

Em 10 meses de mandato, Moka foi indicado pela bancada do PMDB para ocupar a 2ª vice-presidência da Casa. No dia da votação, cerca de 20 senadores governistas e da oposição destacaram o trabalho do sul-mato-grossense. “Dentro de dois anos, espero que vossa excelência esteja presidindo esta Casa”, discursou o senador Pedro Simon (PMDB-RS).

Além da Mesa Diretora, Moka passou a integrar a ala independente do PMBD ao lado dos ex-governadores Roberto Requião (Paraná), Luiz Henrique Silveira (Santa Catarina) e Eduardo Braga (Amazonas), além do próprio Simon e Jarbas Vasconcelos (PE).

Criado para ter voz nas decisões do partido, o grupo passou a exigir mudança de postura da legenda no Senado. “O PMDB é o maior partido da Casa. Tem que ser menos fisiológico e exercer papel de condutor na aprovação de matérias e medidas de interesse para o país”, observa.

Área social

Moka também se destacou na área social. Foi relator da medida provisória que criou a segunda etapa do programa federal “Minha Casa, Minha Vida”, matéria apontada por todos como das mais importantes que tramitaram no Congresso Nacional em 2011.

O parlamentar sul-mato-grossense também ganhou visibilidade na votação da Emenda 29, que fixa percentuais mínimos para União, Estados e municípios investirem na saúde. Mesmo fazendo parte da base de apoio do Governo, Moka votou contra a proposta defendida pelo Palácio do Planalto.

O argumento de Moka é que o projeto penalizava prefeitos, governadores e sobretudo a população, livrando a União da responsabilidade de aplicar mais dinheiro no setor. “Durante a campanha para o Senado, eu me comprometi com a população de lutar por mais recursos para a saúde. É o que tenho feito”, diz.
Membro da Comissão de Assuntos Sociais do Senado, Moka discutiu e a ajudou a aprovar medidas e projetos relacionados ao combate do uso de drogas, como o crack, a pessoas com deficiência e que visaram melhorar as condições de trabalho de várias categorias.

Entre os projetos apresentados por Moka e aprovados no Senado está o que criou a carreira de cuidador de idoso e o que dá benefício previdenciário por um ano as empresas que admitirem ex-dependentes químicos em fase de recuperação.

Além da área social, como saúde e habitação, o senador sul-mato-grossense foi considerado o principal articulador para a aprovação do novo Código Florestal no Senado. “O Moka conseguiu dar o tom do diálogo entre ambientalistas e produtores rurais na discussão do projeto”, destaca o relator da matéria, senador Jorge Viana (PT-AC).

 

Por: Da Redação

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