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Trabalhadores em postos de combustíveis de MS querem piso salarial de R$ 1.200

Trabalhadores em postos de combustíveis de Mato Grosso do Sul querem piso salarial de R$ 1.200,00, para vigorar a partir de 1º de março, data base da categoria. Para quem ganha acima do piso, o reajuste solicitado é de 8%, informa Gilson da Silva Sá, presidente do Sinpospetro/MS (Sindicato dos Trabalhadores em Postos de Serviços de Combustíveis e Derivados de Petróleo de Mato Grosso do Sul).

A pauta de reivindicação dos mais de 5 mil trabalhadores em postos e serviços de todo Estado, foi encaminhada à classe patronal (Sinpetro/MS), que, por sua vez, já convocou, por intermédio de edital, os empresários para uma assembleia geral para discutir o assunto e formar uma comissão de negociação com a classe laboral.

“Esse piso de R$ 1.200,00 vem sendo reivindicado em nível de Brasil. Nossa realidade em Mato Grosso do Sul permite esse piso, pois o faturamento dos postos é muito grande e justifica seu estabelecimento para os trabalhadores”, afirmou o líder sindical.

Gilson Sá informou que o piso e percentuais para quem ganha acima do piso são para beneficiar os trabalhadores: frentistas, diurno e noturno, vigia, gerente, encarregado, caixa, lavador, valeteiro, enxugador, lubrificador, trocador de óleo, chefe de pista, borracheiro, recepcionista, empregados em geral de escritório, empregados em loja de conveniência, vendedor, promotor de vendas, faxineiro e todos que prestam serviços na área territorial das referidas empresas.

Para os gerentes de postos de combustíveis, o Sinpospetro/MS pede o pagamento mensal de três pisos salariais. Ou seja, caso o valor de R$ 1.200 seja aprovado para os demais trabalhadores, os gerentes passarão a ganhar R$ 3.600,00. Já para o empregado na função de chefe de pista, que tem sob sua responsabilidade a coordenação da equipe que presta serviços na pista de abastecimentos de combustíveis, ganhará dois pisos salariais, ou seja R$ 2.400,00.

A carga horária semanal reivindicada é de 40 horas e para as empresas que adotarem o sistema de turnos ininterruptos de revezamento, a jornada de trabalho será de seis horas diárias e adicional noturno de 50%.

Os empregados também querem participação no lucro dos postos. Querem o valor correspondente a um piso salarial a categoria, dividido em duas parcelas anuais, pagos nos meses de junho e outubro, em conformidade com a lei nº 10.101 de 19 de dezembro de 2000.

SEGURANÇA

Para evitar os constantes assaltos a postos, que colocam funcionários em situação de risco, o Sinpospetro/MS quer acordar em convenção coletiva que as empresas (postos) ficam obrigadas a instalar e manter câmeras e equipamentos de segurança, durante 24 horas por dia em diversos pontos do estabelecimento.

As empresas ficariam obrigadas também em fazer a manutenção periódica de suas câmeras de filmagem instaladas em todos os postos de combustíveis, para garantir a segurança dos empregados e do patrimônio da própria empresa.

 

Por: Da Redação

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