Em reunião, categorias de servidores públicos de Mato Grosso do Sul debateram o posicionamento do governo do Estado de não conceder reajuste salarial neste ano.
O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) alega que em pacote de projetos aprovado em dezembro de 2014, o ex-governador André Puccinelli (PMDB) já condeceu reajuste à maioria dos servidores públicos. Ele se apega, inclusive, em parecer da Procuradoria-Geral do Estado (PGE) favorável a essa linha de pensamento, mas que na opinião dos servidores não é honesto.
“Se você ler os projetos aprovados no ano passado constatará que não houve antecipação de data-base, mas sim a correção de perdas e distorções ocorridas no governo de Puccinelli. Não foi reajuste. mesmo porque os texcitam o ano de 2014 e não o de 2015 (…) O posicionamento da PGE não é republicano, porque, no passados, ela própria acompanhou a elaboração dos projetos”, explicou o presidente do Sindicato dos Servidores da Seguridade Social (SINTSS-MS) Alexandre Júnior Costa.
Na reunião realizada na sede do Sindijus, compareceram também representantes dos policiais civis. Eles, inclusive, esperam ter uma resposta do governo sobre o reajuste salarial em 24 horas. Porém, se isso não acontecer colocarão o indicativo de greve em votação em assembleia no próximo sábado, 16 de maio.
Quem também já tem indicativo de greve em função da dificuldade de negociar reajuste salarial são os professores. Eles querem que o governo apresente uma proposta de pagamento dos 10,98% restantes de 25% conquistado pela categoria em lei estadual de 2013. A categoria já se decidiu favorável a um indicativo de greve a apartir do dia 21 de maio. (Diário Digital)
Por: Da Redação