Thiago Mônaco, representante do Fórum dos Servidores e presidente da ABSSMS (Associação Beneficente dos Subtenentes e Sargentos da Policia Militar de Mato Grosso do Sul) esteve na Assembleia Legislativa nesta quinta-feira (28), desmentindo acordo com governo e pedindo apoio dos deputados estaduais quanto ao reajuste salarial dos servidores.
Segundo Thiago, o Governo do Estado não se preocupou, até o presente momento, em apresentar uma contraproposta . “Nós não aceitamos R$ 200 de bônus. Nós queremos o reajuste que nos é de direito, até porque, estamos desde 2015 sem reajuste. O governo está tentando dividir as categorias e o movimento. Quero que o governador nos mostre quais as categorias que aceitaram esses ‘duzentão’, como andou dizendo”, afirmou.
Uma nova assembleia da categoria está marcada para o próximo dia 3 de maio, já com indicativo de greve geral. “Nós vamos até as últimas consequências. Não queremos parar ,mas se nada for resolvido, decidiremos pela greve geral”. Conforme o representante, algumas categorias já estão se reunindo e decidindo pela paralização.
“Viemos aqui pedir o apoio do deputados na interlocução junto ao governo para resolver esta questão do reajuste salarial “, completou Thiago.
Nenhum deputado fez a parte sobre o assunto. Ao ser questionado pelo Jornal Midiamax, professor Rinaldo (PSDB) disse apenas que amanhã tera uma reunião com representantes para encontrar uma solução e que o governo está conversando com as categorias, separadamente. “O governo deu esses R$ 200 pensando em quem ganha menos. Para eles sim faz diferença e não há verba para dar mais que isso”.
Governo
O governador do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB), afirmou na última segunda-feira (25) que não é verdade que as categorias rejeitaram o reajuste salarial proposto pelo governo. Segundo ele, o diálogo está sendo mantido com os servidores e “estão chegando em um entendimento”. Sobre escalonamento de salários, o governador não descartou a possibilidade, atribuindo a responsabilidade para o STF (Supremo Tribunal Federal). órgão que julgará sobre questão da dívida do Estado.
“Não é verdade que as categorias não aceitaram o reajuste proposto, até porque muitas já aceitaram. O limite que o governo tem é o da responsabilidade. Nós não podemos prometer algo que depois não vamos conseguir cumprir e levar o Estado ao não pagamento de salários ou atrasar muitas vezes, como hoje acontece em praticamente metade dos estados brasileiros”.
De acordo com Reinado, o governo tem discutido as categorias e já avançou bastante neste sentido. “Várias categorias já aceitaram a proposta do governo e outras estão fechando o entendimento para que a gente possa avançar nessa pauta”. (Midiamax)
Por: Da Redação