Em Campo Grande para o encerramento do projeto “MS que dá certo”, os pré-candidatos do PSDB à Presidência Geraldo Alckmin e ao governo do Estado Reinaldo Azambuja minimizaram o resultado das pesquisas de intenção de voto e acreditam que seus índices devem crescer durante a campanha até as eleições de 7 de outubro.
“A pesquisa que vale é a da urna”, disparou Reinaldo neste sábado (30). “Não me preocupo com pesquisa, se valesse alguma coisa, eu não estaria aqui”. Ele faz referência ao seu desempenho nas eleições de 2014, quando começou atrás, conseguiu levar para o segundo turno e conquistar o comando do Parque dos Poderes.
Na primeira pesquisa do Instituto DATAmax da corrida eleitoral de 2018, realizada em abril, Azambuja aparece em segundo lugar na preferência dos eleitores da Capital. No entanto, considerando a margem de erro, o tucano está empatado com Odilon de Oliveira (PDT) e André Puccinelli (MDB).
Ainda no discurso para os cerca de 1 mil militantes que estavam na sede regional do partido na Capital, o pré-candidato à reeleição destacou que sua gestão conseguiu atravessar a crise financeira que atravessa o país e as realizações da Caravana da Saúde.
Ao falar de Alckmin, Reinaldo disse que o presidenciável é “extremamente preparado” e que “não vai vender sonho e entregar pesadelo” caso eleito.
Por sua vez, o ex-governador de São Paulo repetiu as propostas apresentadas na reunião da Fiems (Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso do Sul) e afirmou que a campanha ainda não começou, o que vai ocorrer após as convenções que se encerram no dia 5 de agosto.
“A campanha vai ser curtinha, o que é bom”, disse Alckmin aos empresários na sede da Federação das Indústrias. Ele citou as eleições suplementares do Tocantins para validar seu argumento de que a população só vai mudar o foco para o pleito quando estiverem próximas de ir às urnas.
“O ex-prefeito e uma senadora [Kátia Abreu (PDT)] estavam em primeiros nas pesquisas, mas nenhum dos dois chegou ao segundo turno”, informou o tucano. “Essa vai ser a maior eleição da história e vamos ter os melhores palanques”, concluiu Alckmin. (Midiamax)