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Puccinelli exonerou ex-bbb, ex-prefeitos e líder do PRB do estado

A lista de exonerações publicada pelo governador André Puccinelli (PMDB) no Diário Oficial do Estado inclui diversos nomes importantes da política do Estado. Entre eles, destaca-se ex-prefeitos, ex-deputados, ex-participante do programa Big Brother Brasil e até servidores denunciados como fantasmas por militantes.

Embora diga que as demissões não têm motivação política, Puccinelli exonerou o ex-deputado Reginaldo de Oliveira Ferreira, presidente do PRB em Mato Grosso do Sul. Coincidentemente, a exoneração vem depois que o vereador Gilmar Nery (PRB) votou a favor de Rose Modesto (PSDB), indicada do prefeito Alcides Bernal (PP), na disputa pela presidência da Câmara.

Gilmar Nery foi o único dos 21 vereadores eleitos na coligação de Edson Giroto (PMDB) que votou contra o candidato indicado por Puccinelli, vereador Mário César (PMDB), para segurar Bernal na presidência da Câmara.

Os comissionados mais importantes, lotados como DGA-1, recebiam R$ 4,8 mil, com o valor podendo ter acréscimo de até 60%. A lista de comissionados DGA-1 exonerados tem como integrantes os ex-deputados Aluísio Borges e Manoel do Carmo Vitório, e os ex-prefeitos Dácio Queiróz Silva, de Antônio João, e José Arnaldo Ferreira de Melo, de Inocência.

Também estão na lista de exonerados o ex-secretário adjunto de Educação, Gamaliel de Oliveira Jurumenha, diretor da Ageprev, Moacyr Roberto Salles, ex-secretário de Fazenda, Thiago Franco Cançado, e o candidato do PMDB a deputado federal, Ademir Osiro, de Sidrolândia.

A lista traz ainda o ex-participante do Big Brother Brasil, Dilson Walkares Rodovalho Filho, conhecido como Dilsinho MadMax, e o presidente do PTB jovem em Mato Grosso do Sul, João Alfredo Vieira. Recentemente filiados ao Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) estiveram em Brasília para pedir o afastamento imediato do atual presidente estadual, Ivan Louzada. Os filiados solicitam o afastamento até que sejam esclarecidas as denúncias de que o partido estaria “recebendo recursos indiretamente do Poder Público”, por meio da nomeação de 10 apadrinhados do presidente regional, Ivan Louzada, na Casa Civil do governo de André Puccinelli.

O tesoureiro da executiva municipal do PTB, Elenilton Dutra de Andrade, alegou que os filiados queriam explicações sobre as denúncias de ocupação de cargos fantasmas e enriquecimento ilícito. “O Puccinelli queria que mostrasse onde estão os cargos fantasmas. Ou ele não sabe o que acontece na administração dele, ou está dando cobertura. Os ocupantes dos cargos ou estão no diretório ou na chácara plantando alface com dinheiro público”, declarou a época.

Procurado pelo Midiamax, Ivan Louzada não mostrou preocupação com a denúncia, disse que era mentira e que em 2010 indicou nomes para Puccinelli, mas garantiu que todos estavam trabalhando. “Se não estivessem o problema seria do governador”, avaliou.

A lista com 143 nomes traz a exoneração do ex-prefeito de Campo Grande e senador de Mato Grosso do Sul, Juvêncio César da Fonseca, que ocupava o posto de DGA-Especial. O posto dado ao governador para o ex-prefeito virou assunto na Câmara Municipal neste ano, quando vereadores foram questionados sobre o reajuste salarial de 61,9%. Isso porque a filha de Juvêncio, Patrícia Fonseca, era uma das líderes do Movimento Voluntário que protestava. Na ocasião o vereador Athayde Nery (PPS) reclamou, dizendo que Patrícia protestava contra o salário dos vereadores e o pai dela era “fantasma” na Governadoria.

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